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A pandemia acelerou o avanço do e-commerce nos últimos anos e estimulou novas formas de consumo nos últimos anos. Esse crescimento continuará em alta nos próximos anos – de acordo com o relatório The Global Payments Report 2022, o mercado de e-commerce deve crescer mais de 55% até 2025. No Brasil, o estudo aponta que o aumento deverá ser de 95% no mesmo período. E grande parte desse crescimento está associado ao público jovem, que, desde muito cedo, tem familiaridade com as tecnologias digitais.
Pensando nisso, a Americanas encomendou um levantamento, realizado pela agência Conversion entre os dias 18 e 23 de julho, a fim de entender os principais hábitos de consumo online entre jovens de 16 e 30 anos.
A vez dos marketplaces
O levantamento mostra que, entre tantas plataformas e meios disponíveis para as compras online, os marketplaces demonstram ser o meio que atende melhor às necessidades dos mais jovens. De acordo com os dados, a maioria dos entrevistados (83%) disse que prioriza e-commerces de lojas como Americanas, Submarino, entre outros, para comprar na internet.
Ainda segundo o levantamento, outras plataformas de compras citadas pelos jovens consumidores foram aplicativos de compra (75%), sites das próprias marcas (57%) e redes sociais, como Instagram e Facebook (26%).
Google como principal fonte de pesquisa
Para encontrar o produto ideal, os jovens recorrem ao Google. Segundo o levantamento, a maioria dos entrevistados (60%) – Millennials e geração Z – utiliza o buscador como principal forma de consulta de produtos e preços. Em seguida, os meios mais citados foram os próprios sites das marcas preferidas (53%) e os e-commerces (marketplaces) de lojas digitais (51%).
Quando perguntados sobre quais são os fatores predominantes no momento da decisão da compra, a maioria dos entrevistados (35%) mencionou preço, seguido de qualidade do produto (31%) e promoções e descontos (31%). Na hora de pagar, o cartão de crédito liderou como meio preferido, mencionado por 87% dos entrevistados. O pix seguiu na vice-liderança (59%) e o boleto (31%) fechou o TOP 3.
Principais diferenças de comportamento de consumo online entre Millennials e Geração Z
Nem todas as respostas mostraram consenso entre os consumidores da Geração Z (16 a 24 anos) e Millennials (25 a 30). Nesse contexto, um dado que se destacou foi o de produtos preferidos para o consumo online — enquanto a maioria dos respondentes da “geração Tik Tok” mostrou preferência pelos celulares (54%), a maioria das respostas dos Millennials (57%) apontaram para a categoria de vestuário, seguida por calçados (51%), que ficou colada com os telefones móveis (50%). Produtos relacionados à beleza aparecem no TOP 5 de ambas as gerações, mas a quinta posição muda entre as faixas etárias: enquanto os mais velhos citaram os eletrodomésticos, totalizando 47% das respostas, os genZ escolheram os eletroportáteis (28%), segmento que tem como famoso ítem a fritadeira airfryer.
Quando o assunto é relação com a marca, a maioria das respostas (47%) dos consumidores da Geração Z apontaram para “marcas que mostram responsabilidade socioambiental”, enquanto a maioria (48%) dos millennials afirmou que não têm o hábito, mas pretende realizar compras de marcas que apresentam tal compromisso.
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Como fator de influência para a decisão de compra, ambas as gerações disseram que compram de acordo com as próprias motivações, em um primeiro momento. Já quando buscam outros motivadores, Millennials disseram que avaliam a viabilidade da condição financeira para a realização da compra, enquanto os consumidores da Geração Z afirmaram que consideram as recomendações dos amigos e familiares para realizarem o checkout das compras.
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