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Aromaterapia: conheça o método de terapia alternativa que faz uso de óleos essenciais

Aromaterapia

Saiba sobre algumas propriedades básicas dos óleos essenciais mais utilizados na aromaterapia, prática que conquista cada vez mais espaço no Brasil – Foto: Getty Images

Aromaterapia é um dos métodos de terapia alternativa que está ganhando mais espaço no mercado brasileiro. É muito comum se deparar com lojas que anunciam a venda de produtos para essa finalidade.

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Antes estigmatizada como uma prática feita por “charlatões”, a aromaterapia enfim provou sua eficiência: após vários estudos passou a ser considerada um forma de tratamento curativo alternativo e, hoje, faz parte até mesmo do núcleo de terapias complementares do Sistema Único de Saúde (SUS).

A história da aromaterapia

A Aromaterapia Moderna tem início no começo do século 20, na França.  Em 1920, o químico René Maurice Gattefossé queimou a mão na fazenda de sua família e, para conter a dor e aplicar um teste de seus estudos dos óleos essenciais naturais, mergulhou a mão queimada em óleo essencial de lavanda.

Em pouco tempo, a mão se curou totalmente, sem o aparecimento de bolhas. Foi quando o químico cunhou o termo “aromaterapia”, que significa “tratamento através de odores”.

Benefícios da aromaterapia

Os óleos essenciais extraídos de flores e frutas possuem uma gama muito variada de benefícios. O mais utilizado e mais indicado para quem está iniciando a prática da aromaterapia é o óleo de lavanda, por suas propriedades serem relaxantes, estimulam o corpo a trabalhar na reconstrução de tecidos e auxiliam na conquista de uma boa noite de sono.

Outro óleo muito utilizado é o de limão, normalmente extraído das cascas de limão siciliano. Entre suas muitas propriedades, destaca-se o aumento de concentração, muito utilizado para momentos de estudo e trabalho.

Vale lembrar que todos os óleos oriundos de fontes cítricas, como limão e laranja, se aplicados na pele, não podem ser expostos ao sol para evitar queimaduras.

Já o peppermint é indicado para diminuir a tensão, aumentar o foco e melhorar o humor, indicado para pessoas consumidas pelo estresse, seja em casa ou no trabalho.

A melhor indicação do óleo perfeito para cada ocasião é, no entanto, avaliada por um especialista da área.

O uso desse tipo de terapia pode ajudar a aliviar as tensões do dia a dia e, aliado a outros tratamentos, também contribui para aliviar os sintomas de várias doenças, entre elas, casos como burnout e fadiga.

Como fazer o tratamento?

O tratamento por aromaterapia pode ser feito de diversas maneiras. O ideal é consultar um aromaterapeuta para receber a indicação do uso correto para cada tipo de situação.

Entre as formas mais comuns de aplicação, está o uso diluído de óleos essenciais sobre a pele, cabelo, unhas, genitália e dentes.

Vale lembrar que, por serem potentes e concentrados, esses óleos não devem ser passados sozinhos, pois podem causar queimaduras ou sensibilização da área aplicada. O correto é diluir a essência em uma base inerte, normalmente óleo de coco, amêndoas, avelãs, entre outros.

Com a mistura pronta, é possível aplicar o óleo em gotas em determinados locais ou fazer massagens por todo o corpo. Outra forma de aplicação é através de compressas, quentes ou frias.

Para diluição, basta acrescentar algumas gotas — recomenda-se 6 — em uma bacia com água, mergulhar uma toalha na mistura e aplicar sobre as áreas indicadas. Pode-se aplicar os óleos da mesma maneira em banhos de banheira, visto que a pele absorve o óleo com facilidade em água quente.

E, por último, é possível fazer aromaterapia por inalação, seja de forma direta — aplicando poucas gotas na palma da mão e inalando o aroma a uma distância de 15 cm do rosto — ou por um difusor.

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