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Free Shop: dicas para fazer compras nos aeroportos internacionais

Foto: Istock

Ao fazer uma viagem internacional, muita gente fica tentada a gastar um bom dinheiro nas lojas Free Shop, também conhecidas como Duty Free. Elas ficam localizadas dentro das salas de embarque e desembarque, sendo famosas por oferecer uma variedade de produtos que vão desde alimentos até perfumes e, em alguns casos, eletrônicos. O diferencial dessas lojas é que suas mercadorias são livres dos impostos locais, então teoricamente seria uma alternativa mais barata e vantajosa para o turista.

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Existem muitas regras relacionadas às lojas Duty Free, e é preciso levar muitas coisas em consideração, pois nem sempre o negócio é tão vantajoso quanto parece. Primeiramente, independentemente do país, toda Free Shop trabalha apenas com dólares, então a primeira coisa a ser considerada é a cotação atual.

Essas lojas são padronizadas, então as regras são aplicadas nos aeroportos do mundo inteiro. Existe um limite de mercadorias que podem ser compradas por pessoa e também o valor total que pode ser gasto, que aumentou para US$ 1.000, em janeiro de 2020. Isso significa que cada indivíduo pode comprar o que quiser, desde que respeite esse limite, mas tem um porém: a cota de compras no exterior ainda é de US$ 500. Isso significa que você só pode embarcar em um avião com tudo que comprou caso suas compras não ultrapassem esse valor.

A cota de US$ 1.000 acaba se aplicando somente às Duty Frees dos aeroportos brasileiros, então mesmo que você gaste os US$ 500 no exterior, ainda pode gastar mais US$ 1.000 quando desembarcar no Brasil. Contudo, também existe o limite de mercadorias: produtos mais caros, como relógios ou eletrônicos, são limitados a, no máximo, três unidades por pessoa. No site oficial das Free Shops, é possível reservar as mercadorias que mais lhe interessam com até 35 dias de antecedência, caso não queira arriscar ficar sem.

Para quem quiser aproveitar sua passagem pelos aeroportos, é sempre recomendado levar dólar em espécie, ao invés de usar cartão de crédito. A transação por crédito funciona como qualquer outra, mas possui um imposto (IOF) de 6,38% sob o valor total, então pode sair ainda mais caro. No Brasil, ainda existe a possibilidade de fazer a conversão em reais na hora do pagamento, possibilitando usar o cartão de crédito sem ter que pagar o imposto. O preço vai variar de acordo com a cotação naquele momento.

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