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Festival de luzes a céu aberto no Rio vai até domingo (14.11)

Foto: Francisco Costa

O Ilumina Rio, festival que reúne diferentes formas de arte feitas de luz, sombras e projeções, ocupa a Praça Mauá, no Centro do Rio de Janeiro, até o dia 14 de novembro. Tudo ao ar livre e com acesso gratuito, em um cenário rodeado por museus, bares, espaços históricos e diversas outras atrações. As fotos da primeira edição do festival ficaram por conta do I Hate Flash, coletivo carioca de produções audiovisuais.

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Ao longo da praça estão expostas sete obras de uma seleção de artistas, desde nomes experientes, como a aclamada professora Rosa Magalhães, artista plástica e carnavalesca multicampeã, e o designer Muti Randolph, um dos expoentes da arte digital no Brasil, até jovens artistas, como Yhuri Cruz e Agrippina R. Manhattan. “A praça pública tem essa diversidade, então o festival também se constitui dessa forma”, explica o produtor-executivo do Ilumina Rio, Robson Vieira, exaltando a curadoria do evento, a cargo do estúdio DELED.

Foto: Francisco Costa

Segundo Vieira, a ideia do festival nasceu há alguns anos, a partir de eventos semelhantes em cidades como Amsterdã e Madri. Agora, com a ajuda da Urbn, agência especializada em Brand Experience, foi possível colocar o projeto em prática. “Estamos num momento muito difícil para todos e essa foi uma forma de gerar entretenimento às pessoas de forma segura e ao ar livre”, conta o sócio da agência e um dos idealizadores do festival, Júlio Custódio.

“A diversidade do festival é extremamente visível, sem precisar de muito esforço para reconhecer. Uma experiência reflexiva, divertida e curiosa”, aponta Jader Moraes. “Para quem trabalha com arte, é muito bom ver um espaço que realmente engloba as expressões culturais da cidade e preserva toda a representatividade carioca”, comenta Francisco Costa, fotógrafo do I Hate Flash.

Foto: Francisco Costa

As obras do Ilumina Rio continuarão expostas todos os dias, até o próximo domingo, dia 14 de novembro, e a dica é ver o festival durante a noite, quando as luzes se acendem e os trabalhos atingem todo o seu potencial. Durante a semana, a praça estará iluminada até as 22h, enquanto no fim de semana a programação vai até a meia-noite. Para o próximo ano, Custódio conta que já começam a desenhar um festival com ênfase em artistas negros. “Queremos que entre no calendário anual, o Rio precisa disso”, finaliza ele.

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