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Futuro da economia criativa é tema da 4ª edição da Feira do Empreendedorismo Artístico

Foto: Divulgação

Pioneira no Brasil, a Feira do Empreendedorismo Artístico (FEA) se destaca por reunir, desde 2016, personalidades de relevância no setor cultural para fomentar debates sobre o futuro do mercado. A edição deste ano, que acontece totalmente online,  nos dias 10, 11 e 12 de abril, foi viabilizada pelo Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e pelo  Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa através da lei Aldir Blanc (14.017/2020). 

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O principal objetivo da FEA é fortalecer a cultura empreendedora no meio e buscar soluções para a crise provocada pela pandemia de Covid-19, sendo que dentre os nomes de peso já confirmados para 2021 estão Marco Luque, Marcelo Serrado, Miguel Falabella, Otaviano Costa e Zezé Motta. Serão três dias de transmissão e cerca de 15 horas de palestras e painéis (cinco horas por dia), exibidas pelo YouTube, Zoom e outras plataformas.

Para a idealizadora e diretora artística da FEA, Fefa Moreira, é o momento de fortalecer a classe e fomentar um debate pela sobrevivência da economia criativa. “É importante nos unirmos e entender o que as cabeças estão pensando. Nesta situação, há quem chore e há quem dê o lenço, e esperamos encontrar soluções e possibilidades diante da crise através de uma mentalidade empreendedora”, explica.

A diretora de produção da FEA, Alessandra Herszkowicz, acredita que este é o momento de as pessoas que atuam no meio se verem enquanto empresas, visto que o setor cultural e criativo responde por cerca de 2,64% do PIB brasileiro e foi um dos mais afetados pela crise global decorrente da Covid-19, de acordo com o levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). 

Foto: Divulgação

“Nunca foi tão essencial ter esse evento quanto agora. As pessoas no setor cultural e artístico se viram em uma posição de perder os seus lugares no mercado e não tinham um caminho para onde ir. Queremos dar um respiro, a esperança de que há uma luz no fim do túnel, mostrar para as pessoas como se reinventar”, afirma Alessandra.

O evento é voltado para estudantes, profissionais e atuantes das áreas de cinema, teatro, dança, televisão, entretenimento, artes plásticas, eventos, música, games, social media, marketing, gestão cultural, teatro musical e qualquer pessoa interessada em fazer parte da nova era artística. 

A equipe de organização da FEA conta ainda com Gustavo Bechara (direção geral) e Fernando Araújo (produção executiva), que ampliaram os debates para um evento empreendedor, com um forte poder de inclusão. Já Isabella Fioravanti (direção tecnológica) é responsável pelos painéis interativos e pelo formato do evento. 

Para a edição deste ano, a previsão é ampliar o alcance dos encontros, abordando temáticas como carreira mirim, o poder das redes sociais e a consolidação de serviços de streaming no Brasil. “Vivemos em um processo de transição para o digital naturalmente e buscamos colocar em pauta este assunto, com grandes nomes da área e que possam acrescentar muito às discussões”, ressalta Araújo.

Por fim, o ator e diretor Bechara avalia que os destaques  do evento são os grandes nomes da área. “A feira é um evento especial que fomenta a economia criativa e, além da parte artística, busco viabilizar economicamente e artisticamente possibilidades para o projeto acontecer e rodar esta economia. As grandes estrelas são o ponto forte, como um chamariz para que cada vez mais pessoas se interessem por arte e por empreender. Com certeza será uma troca incrível de experiências e informações”, finaliza.

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