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Veja mudanças de hábitos na pandemia que vieram para ficar

Foto: Divulgação

A pandemia de Covid-19 afetou a rotina de todo o mundo. Novos hábitos de higiene pessoal precisaram ser implementados, como o uso de máscaras (essencial para evitar a transmissão e o contágio do vírus por via aérea), a higiene frequente das mãos e o trabalho a distância, para evitar aglomerações em ônibus e locais de trabalho. Ainda que a vacina contra o vírus já seja uma realidade, a imunização de toda a população brasileira ainda pode levar algum tempo. Segundo a Dra. Soumya Swaminathan, da OMS (Organização Mundial da Saúde), a imunização de rebanho consequente da vacinação ainda não será alcançada em 2021.

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Um grande entrave são as especificidades da composição das vacinas, que impedem que ela seja distribuída em quantidades suficientes para imunizar a população considerada do grupo de risco. Os insumos precisam ser importados de outros países e também há a questão do armazenamento das vacinas – algumas precisam ser armazenadas em temperaturas muito baixas para que a eficácia seja mantida, e para tanto é necessário ter equipamentos potentes para alcançar essa temperatura.

De todo modo, o recado dos médicos e especialistas na OMS é claro: ainda é necessário usar máscaras, lavar bem as mãos e evitar aglomerações para se prevenir do contágio. Mesmo para quem precisa passar por consultas médicas em hospitais ou clínicas de atendimento há uma solução: a telemedicina, que tomou bastante força na pandemia. Muitos planos de saúde adotaram a opção de teleorientação com médicos especialistas e clínicos gerais para poupar o deslocamento dos pacientes até o consultório.

A opção da telemedicina foi bem recebida pela sociedade médica e pelos pacientes, sobretudo os pacientes que contraíram o coronavírus e precisaram se manter em isolamento total nos casos mais leves. Por meio de uma tela de celular, o paciente pode contar seus sintomas e demais desconfortos para ter um monitoramento mais preciso, obtendo orientações de tratamento. Alguns pacientes infectados foram, inclusive, equipados com relógios inteligentes (smartwatch), oxímetros e aparelhos de medição de pressão para facilitar a verificação de batimentos cardíacos, pressão arterial e nível de oxigênio no sangue pelos médicos.

O Ministério da Saúde também disponibilizou um aplicativo de chat online em seu site, além do Disque Saúde 136, que são capazes de informar se a pessoa está ou não com sintomas típicos do vírus após responder a algumas perguntas. É com esse grande avanço da tecnologia alinhada à medicina que, no futuro, o atendimento médico poderá mitigar as distâncias entre especialistas e pacientes que sofrem dificuldade com o deslocamento da casa para o consultório.

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