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Influencer Gabriela Versiani diz que o maior desafio em trabalhar na internet é o ódio gratuito

Foto: Divulgação

Gabriela Versiani tem sido um nome muito citado quando o assunto é marketing nas redes sociais, a influenciadora tem um engajamento enorme que atrai olhares de diversas marcas, mas ela deixa claro, não vale tudo por dinheiro. Em entrevista, a influenciadora conta sobre sua trajetória na internet e o peso que é influenciar milhões de pessoas.

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Gabriela conta que se tornou uma influenciadora digital e diz que abriu mão da sua festa de 15 anos para poder fazer um ensaio fotográfico.

“Desde criança eu amo fotografar. Minha mãe me colocava pequenininha para fazer book e sempre tinha um fotógrafo em datas especiais. Quando eu fiz 15 anos, eu deixei de ir pra Disney com minhas amigas e pedi de presente um book com o Neto Fernandes. Na época era meu sonho porque sempre via o Neto fotografando só as globais. Eu já tinha vontade de trabalhar como modelo, mas faltava alguma coisa (até mesmo porque na minha cidade, no interior – Patos de Mina (MG) -, não tem recurso nenhum) e aí eu ganhei um empurrão do Neto quando a gente fez o ensaio. Ele disse que eu fotografava muito bem e deveria investir, e que eu era a cara da TV. Então eu voltei pra minha cidade decidida e focada que era isso que eu queria para a minha vida, e comecei a correr atrás, aprendi muito com meus primeiros trabalhos e me sinto cada dia mais próxima dos meus sonhos.’’

Para a influenciadora, o foco é de extrema importância, e o seu é voltado para a moda, mas com muita participação do seu público com conversas por meio de suas redes sociais.

“Eu acho que o foco é muito importante, ajuda a direcionar seu público e acho que o trabalho fica mais bem feito. Acaba que se a gente quer falar de tudo, acabamos não falando nada direito, né? O meu foco é fashion, bem voltado para moda mesmo. Mas eu funciono com o perfil lifestyle, gosto muito de conversar, e deixo as pessoas participarem muito da minha vida, gosto de compartilhar.’’

Gabriela fala sobre a concorrência entre influencers, e para ela todo mundo tem espaço e não tem que existir competição.

“Na minha opinião tem espaço para todo mundo no mercado, sem contar que as mesmas pessoas que me seguem podem seguir outras influenciadores e gostar de todas, mesmo com estilos totalmente diferentes.  Minha profissão não é uma competição. Eu foco em dar o meu melhor para as pessoas continuarem acreditando no meu trabalho, não faço nada pensando em ser melhor que ninguém. Eu busco sempre me superar.’’

Foto: Divulgação

Questionamos a influncer sobre inspirações, e ela conta que acompanha muitas influenciadores internacionais, por serem semelhantes ao seu estilo despojado.

“Sobre inspiração, eu costumo acompanhar mais o conteúdo de influenciadoras internacionais. Meu estilo é mais street, despojado, mesmo que eu adote todos os tipos de looks, porque sou versátil. Só que fora eu encontro algumas referências diferentes do que tem por aqui. Ao mesmo tempo, justamente por essa versatilidade, eu sempre acompanhei as influencers brasileiras, sempre que me identifico eu acompanho o trabalho. Acredito que isso me fez crescer muito, por sempre ter muitas referências e não me prender a só um estilo.’’

Gabriela comenta sobre a responsabilidade de influenciar a vida de outras pessoas, e diz ser uma pessoa transparente, que não faz qualquer coisa somente pelo dinheiro.

“Eu amo o meu trabalho e amo a ideia de influenciar pessoas, das pessoas seguirem minhas dicas, acreditarem nos meus conceitos. Mas eu também sei da responsabilidade gigante que eu carrego comigo nessa função. Acho que a gente tem que ter muito cuidado com o que fala, posta, divulga, porque isso causa impacto de verdade na vida das pessoas. Eu sempre falo que eu fiz um compromisso comigo mesma de ser real. Influenciar é o meu trabalho, mas eu não faço qualquer coisa por dinheiro. Acho que se não for assim, não funciona pra mim. Eu me entrego demais a tudo que eu faço.’’

Foto: Divulgação

A influencer digital fala sobre as dificuldades de trabalhar na internet, o ódio gratuito, as brigas e confusões, e diz preferir preservar tudo que há de bom. “Acho que o mais difícil em trabalhar na internet é o ódio gratuito. Eu nunca vou conseguir entender esse tipo atitude. Sou o tipo de pessoa que odeia discussão/briga, prefiro sempre me preservar e valorizar o que há de bom. Acho que tudo sempre tem um peso e um preço, né? A gente abre mão de algumas coisas quando escolhe compartilhar a vida abertamente assim. E eu me preocupo muito com o tipo de conteúdo que eu produzo. Acho que o cuidado é fundamental! Eu trato meus seguidores como pessoas próximas, falo com eles como falo com amigos, acho que essa proximidade me conforta,’’ comenta.

Gabriela finaliza contando sobre o julgamento em que recebia por escolher seguir carreira artística vindo de uma cidade do interior e que o apoio da família foi muito importante para ela seguir os seus sonhos.

“Seguir a carreira artística é aceitar o julgamento que vem junto. Eu venho do interior, de uma realidade em que o “certo” é estudar, se formar e trabalhar… Então sempre percebi um olhar de julgamento das pessoas quando eu falava que queria seguir carreira artística.”

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