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Converse City Forests: murais ecológicos ao redor do mundo ganham versão noturna

Obra “Pindorama”, feita na região central de São Paulo pelo artista Rimon Guimarães com animações projetadas – Foto: Vurb Filmes

A Converse, criadora do famoso modelo de tênis All Star, continua determinada em suportar o progresso ao redor do mundo, também no que diz respeito à sustentabilidade. A marca criou este ano o projeto Converse City Forests, uma série de murais ao redor do mundo que utiliza tinta fotocatalítica, que acumulam também a função de filtrar o ar.

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Pensando em gerar reflexões sobre o tema, das 18h às 22h, o mural receberá animações projetadas que contarão mais sobre os elementos representados na arte enquanto busca conscientizar sobre a forma como nos relacionamos atualmente com o meio ambiente. A empena poderá ser vista pelos pedestres do Minhocão, ruas próximas e sacadas dos prédios até o dia 5 de dezembro. As projeções serão feitas pelo Studio Curva.

Em São Paulo, a empena fica próxima ao Minhocão e foi feita pelo artista Rimon Guimarães. A região central foi a localização escolhida devido ao grande fluxo de pessoas e carros, para que a tecnologia da tinta possa ter o efeito desejado. O projeto no Brasil equivale ao plantio de 750 árvores. A obra feita por Guimarães tem o nome de “Pindorama” e é baseada em referências e pesquisas dos povos originários brasileiros e um imaginário indígena como indivíduo.

Obra “Pindorama”, feita na região central de São Paulo pelo artista Rimon Guimarães com animações projetadas – Foto: Vurb Filmes

No mural, o artista pintou o pássaro, a onça pintada, que são animais simbólicos para os povos originários, por exemplo Kianumaka-Maná deusa onça do povo Menihaku. A paisagem remete aos tempos de quando São Paulo não era uma selva de pedra e se podia ver o horizonte com serras ao fundo, também os rios em abundância simbolizado pelos tons de azuis, com referências aos 4 elementos: terra, fogo como sol, água representada por azul e ar como pássaro.

Na obra, além da onça, há uma planta e o Sol representando a fauna e flora brasileira e uma personagem assexuada que surge ostentando uma vestimenta ritualística feminina Jurupixuna, registrada no século 18 por Alexandre R.F. em suas expedições. Já a face com a máscara foi um apanhado do estilo de Guimarães inspirado por pinturas faciais Kayapó e Xikrin.

Outros murais já finalizados ficam nas cidades de Bangkok, Warsaw, Belgrade, Santiago, Sydney, Lima, Johannesburg, Manila, México e Ho Chi Minh City. A Converse tem como objetivo até o final deste ano pintar mais de 14 mil m2 de murais ao redor do mundo, que juntos equivalem ao plantio de aproximadamente 40 mil árvores.

Para mais informações sobre os murais: https://conversecityforests.com/.

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