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Viagens curtas dentro do Brasil devem ser tendência do turismo no pós-pandemia

Foto: Divulgação

Com a pandemia do coronavírus e o isolamento social que já perdura oito meses, a temática das conversas deixou de ser o período atual para dar espaço ao imaginário do futuro. Sendo assim, muito se fala sobre o período pós-pandemia, a retomada da economia, o novo funcionamento do comércio e principalmente do turismo – principal fonte de renda de diversas cidades brasileiras.

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Dados do Observatório do Turismo, publicado em 2016 e realizado pelo Ministério do Turismo em parceria com a São Paulo Turismo (SPTuris), afirmam que apenas na cidade de São Paulo 52 setores da economia são movimentados com o turismo, o que gera em média 455 mil empregos. A dimensão disso culmina em uma representatividade de 9,6% do turismo nacional no PIB do Brasil.

Para além de São Paulo, o turismo em território nacional é responsável por 8,1% do PIB brasileiro e gera 7,5% dos empregos do país, segundo pesquisa realizada pela Oxford Economics (Conselho Mundial de Viagens e Turismo- WWTC).

Com a crise econômica gerada pela Covid-19, o setor apresentou um declínio de 74% na corrida de e-commerce no país e foi uma das áreas mais afetadas economicamente pela pandemia, de acordo com levantamento da empresa Conversion.

Tendência é viajar rápido e em território nacional

Embora a crise tenha comprometido o setor, há um horizonte otimista para o final de 2020 e o começo de 2021. O estudo realizado pela Conversion sobre o crescimento do e-commerce brasileiro aponta que o setor do turismo acumulou ganhos de 28% pela primeira vez desde o início da pandemia.

A porcentagem indica investimentos em estadias mais curtas, disponibilidade limitada para o número de hóspedes e perspectivas de lazer diferenciadas até o fim do ano, que já são visadas pelas operadoras do setor, sob recomendação do próprio Ministério do Turismo – parte da campanha governamental “Turismo Responsável – Limpo e Seguro”, um selo que garante aos cidadãos medidas de segurança e higiene para o funcionamento seguro de cada estabelecimento turístico.

Dentro dos parâmetros do projeto e das pesquisas sobre o setor, as viagens curtas e em território nacional são mais esperadas para o período pós-pandemia, sob recomendação de um seguro-viagem que se adeque a cada destino e que auxilie na segurança dos turistas.

A perspectiva de aumento já pode ser inclusive comprovada: um levantamento da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) aponta que 80% dos brasileiros pretendem viajar até o final de 2020 – principalmente para destinos domésticos e com pouco tempo de viagem. O estudo indica também que 69% das operadoras voltaram a prestar serviços de vendas.

Segurança em primeiro lugar

Para garantir viagens mais seguras, a recomendação das hotelarias e dos profissionais do turismo é evitar aglomerações durante as viagens, persistir o uso de máscaras e higienização das mãos com álcool gel 70%, prestar atenção aos requisitos de higiene e conferir as orientações de cada hospedagem, a fim de evitar o contágio pelo vírus.

Há também a orientação para o investimento em seguro-viagem, com o objetivo de minimizar os danos ao longo dos passeios e certificar protocolos de segurança.

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