Ir até a Ásia não é uma viagem qualquer, é uma grande viagem. Muitas pessoas têm o desejo de ir até lá, mas não sabem qual destino escolher: China ou Japão? Os dois destinos são populares entre os viajantes, e podem parecer similares para nós, que vivemos do outro lado do mundo, mas na verdade são muito diferentes.
SIGA O RG NO INSTAGRAM
As cidades japonesas são mais organizadas e limpas que as chinesas, e os seus moradores mais sérios e contidos, embora sempre muito educados. Os chineses, por sua vez, são sociáveis e soltos com os turistas, sempre puxando conversa, mesmo se não falam inglês. As comidas também são totalmente distintas: o mais famoso prato chinês no Brasil é o yakissoba, mas a culinária local vai muito além dele, apostando em sabores contrastantes, como picante e agridoce, doce e salgado, quente e frio. Já no Japão, a culinária é dominada pelo arroz branco, presente em vários pratos. Sem falar da possibilidade de provar, além do verdadeiro sushi, várias iguarias com peixes, frutos do mar e algas marinhas, geralmente temperadas com molho de soja, raiz forte ou saquê.
Essas características contribuem significativamente para a atmosfera de cada destino e a forma como eles serão vividos. Como são dois países que vale muito a pena conhecer, a agência Abreu sugere combiná-los em uma viagem só. Em duas semanas, é possível visitar os três principais destinos de cada país: Pequim, Xian e Xangai, na China, e Tóquio, Kyoto e Osaka, no Japão.
A capital chinesa, Pequim, não é apenas o ponto de partida para a Muralha da China, uma das sete maravilhas do mundo. A cidade conta com outras atrações impressionantes, como a Cidade Proibida, que nada mais é que o antigo Palácio Imperial, o Palácio de Verão, o deslumbrante e moderno parque olímpico e o fabuloso Templo do Céu.
Xian, por sua vez, guarda construções e ruelas medievais, o impressionante Museu dos Guerreiros de Terracota, que tem mais de 6.000 estátuas em tamanho natural, e o belíssimo Pagode do Ganso Selvagem.
A maior cidade, no entanto, é Xangai, com 16 milhões de habitantes e um ritmo caótico, assim como São Paulo, no Brasil. Por lá, os Jardins Yuyuan encantam os visitantes, assim como o Templo do Buda de Jade. O destino mistura construções coloniais com edifícios modernos, e seu visual à noite é inesquecível.
O Japão, mesmo sendo menor, deixa os visitantes de queixo caído. Enquanto Tóquio reúne mais de 13 milhões de habitantes e modernidades que os turistas nunca viram em outro lugar do mundo, Kyoto é o berço da cultura nipônica, com templos e castelos que contam uma história milenar.
Na capital também há templos, como o Senso-ji e o Santuário Xintoísta de Meiji, e também o fabuloso Palácio Imperial. No entanto, são recantos como o luxuoso bairro de Ginza, a rua de Nakamise e suas lojinhas, o movimentado cruzamento em Shibuya e as modernidades espalhadas em cada canto, como vasos sanitários inteligentes e robôs falantes, que tornam Tóquio a incrível cidade que é.
Em Kyoto, destaca-se o templo dourado de Kinkaku-ji, o Templo Tenryu-ji e seu belo jardim, e o histórico bairro de Gion, onde ficam as famosas gueixas. Em Osaka, há o mercado Kuromon, repleto de iguarias e produtos diferentes e o Castelo de Osaka. Além disso, uma das coisas mais legais a se fazer é subir ao topo do edifício Umeda Sky para curtir a vista da cidade.
Assim, conhecer os Dragões Asiáticos é uma viagem intensa e extremamente transformadora, uma vez que os dois países têm culturas totalmente diferentes da brasileira, além de outra filosofia de vida. Os viajantes conhecem lugares incríveis, mas também voltam com uma nova perspectiva sobre o mundo.