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Oito lugares para explorar pelo Brasil e se apaixonar

Mesmo viajando para mais de 100 países, e muitos deles visitados mais de uma vez, a jornalista e travel influencer Claudia Liechavicius é uma apaixonada pelo Brasil. Com uma lista que sabe de cabeça sobre seus locais preferidos, Claudia compartilha conosco um pouquinho desses lugares que envolvem muita natureza e tranquilidade. Com alguns já bem conhecidos e outro pouco explorados, o País bonito por natureza vai te conquistar.

Amazônia (AM)

Uma floresta heterogênea, que possui mais de 30 mil tipos de plantas e 2.500 tipos de árvores. A Floresta latifoliada equatorial ocupa 45% do nosso território. “Esse é um dos principais destinos turísticos do Brasil, mas é ainda pouco visitado pelos brasileiros. Quem ainda não conhece está perdendo uma viagem riquíssima!” diz a travel influencer. O encontro dos rios Negro e Solimões é um fenômeno que acontece pela diferença de viscosidade e temperatura das águas. Devido à proximidade à linha do Equador, o clima da floresta é quente e úmido e as chuvas são constantes na região. O Rio Amazonas é o rio mais longo do mundo e com a maior bacia hidrográfica do planeta.

 Jalapão (TO)

Conhecido como deserto das águas, o Jalapão fica no extremo leste do Tocantins. Por lá se encontram cachoeiras, piscinas naturais, dunas e chapadões. Por conta das alturas dos canyons, os acidentes são comuns por lá, “ande sempre com cuidado, use calçados que garantam boa aderência ao solo e siga as instruções do guia com atenção”, Claudia dá a dica. A época indicada para visitar o local é de maio a setembro, estação seca, assim as chuvas são menos recorrentes. O ecoturismo está cada dia maior nessa região que faz parte do cerrado brasileiro. O lugar é preservado, e o acesso que ainda é um pouco difícil, faz a região ser pouco explorada. Para quem busca uma viagem com mais aventura, a “”Cachoeira da Velha” é conhecida pelo rafting oferecido aos seus visitantes.

 Lençóis Maranhenses (MA)

Com o alto número de chuvas no primeiro semestre, as dunas, que são formadas pelo vento, se enchem de água para que no resto do ano o lugar fique parecendo uma miragem. “A sensação de paz e grandiosidade é o que melhor descreve uma caminhada pelos Grandes Lençóis”, diz a jornalista. O Parque Nacional dos Lençóis tem uma área maior que a cidade de São Paulo, são 155 mil hectares. A Lagoa Bonita faz jus ao nome, e mesmo sendo um pouco complicado o acesso, a vista vale totalmente a pena. Assista a um pôr do sol no alto das dunas, a experiência é incrível.

Fernando de Noronha (PE)

Com 7 mil quilômetros de litoral no Brasil, Noronha tem o conjunto de praias mais lindo do País. O arquipélago é de formação vulcânica, possui inúmeras trilhas, mergulho de apneia com golfinhos e tubarões e o projeto Tartarugas Marinhas (Tamar). A ilha tem gastos mais altos que outros locais de viagem, mas tudo vale a pena quando se vê de perto toda a paisagem. “Impossível ir a Fernando de Noronha e não mergulhar. É fácil, seguro, espetacular e obrigatório”, afirma Claudia. A região faz parte do estado de Pernambuco e possui taxa ambiental para estadia. O uso da comercialização de plástico foi proibido na ilha em março de 2019, excetos garrafas de 500 ml.

Bonito (MS)

A melhor época para visitar Bonito é entre junho e agosto, época de seca. O local é ótimo para mergulho fluvial, rapel, passeios de bote, visitas em cavernas e muito mais. A fauna e a flora do lugar são exuberantes. “Bonito é um daqueles lugares que fazem você entrar em outra dimensão. Entrar literalmente, pois não é uma viagem só de contemplação, e sim de interação” diz a travel influencer. O turismo começou pela década de 90 e hoje é uma das cidades turísticas mais visitadas do país. A gruta do Lago Azul é o cartão postal do município e está tombada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 1978.

Paraty (RJ)

A cidade teve o início de seu desenvolvimento com o Ciclo da Cana-de-Açúcar, seguido pelo Ciclo do Ouro, Prata e Café. Depois, perdeu seu posto de porto mais importante de saída de produtos brasileiros e foi um pouco esquecida, o que ocasionou a preservação de sua beleza. “A cidade alegra todos os sentidos com suas cores, com as delícias da gastronomia caiçara, com os banhos de cachoeira, com os mergulhos no mar, com sua história. Não tem como não se encantar”, diz Claudia. As ruas de Paraty são inundadas em alguns momentos pela maré alta, já que a cidade foi construída abaixo do nível do mar. A época mais seca vai de junho a setembro, período mais indicado para passeios de barco. O patrimônio histórico de Paraty foi tombado, em 1958, pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Tiradentes (MG)

O nome da cidade é em homenagem ao líder da Inconfidência Mineira, Joaquim José da Silva Xavier, Tiradentes. A cidade foi tombada como patrimônio histórico pelo Sphan (Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 1938. “além de ter um patrimônio histórico e cultural riquíssimo, Tiradentes também conquista com sua arte, bela gastronomia e pousadas super charmosas. É uma pequena grande cidade”, conta Claudia. Com projetos de Aleijadinho e inspirada na arte Barroca, as igrejas da cidade são da época do Ciclo de Ouro. A Matriz Santo Antônio é a segunda igreja com mais ouro no Brasil. As ruas estreitas de pedras ajudam a trazer para a cidade um clima mais calmo e particular.

Gramado (RS)

A Serra Gaúcha tem alto fluxo de visitantes em julho. Com ótima estrutura de hotéis, restaurantes e pousadas, a cidade tem ruas floridas, arquitetura bávara e estilo europeu. “É hospitaleira, limpíssima e está sempre vestida em trajes adequados à ocasião. Tem figurinos especiais para o Natal Luz, para a Páscoa, para o Festival do Cinema ou simplesmente para o inverno”, conta a jornalista. Gramado é a cidade brasileira mais procurada como destino turístico de inverno, segundo o site do Ministério do Turismo. O Míni Mundo, o lago negro e o Café Colonial Bela Vista são pontos da cidade que precisam ser visitados e aproveitados.

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