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Kuro: o restô no Jardins que propõe experiências inéditas com a cozinha japonesa

A fachada discreta do número 712 da Rua Padre João Manuel esconde um dos melhores e mais exclusivos restaurantes japoneses de São Paulo, o Kuro. O balcão de mármore escuro, cercada por 11 cadeiras acomoda e aproxima os clientes dos sushimen, que, numa espécie de balé sincronizado, servem omakases.

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No Kuro, o arroz vem do Japão e é cuidadosamente hidratado com um blend de vinagre e saquê de qualidade, ligeiramente adocicado, e moldado ainda quentinho. Os peixes, por sua vez, vêm de pesca consciente, capturados com anzol, acomodados imediatamente sobre o gelo, para chegarem ao balcão como se ainda estivessem vivos, sem traumas. Já os frutos do mar não passam nem perto de corantes ou conservantes. Em ambos os casos, o respeito à sazonalidade e aos períodos de defeso é sagrado, o que garante sushis perfeitos, cobertos com espécies não encontradas nas grandes peixarias.

Os processos minuciosos foram implementados pelo chef catalão Gerard Barberan. “O conceito é simples: respeito à natureza, seleção dos melhores produtos e uso rigoroso de técnicas clássicas da culinária japonesa”. Tal “simplicidade” abrange iguarias bem utilizadas e apresentações sedutoras em um ambiente intimista, moderninho-chic.

Embora não esteja por trás do balcão, o chef é responsável por parte das surpresas (caso do tempurá sem glúten e dos guiozas de magret de pato) e pelo funcionamento dos omakases, espécie de shows noturnos, iniciados às 19h30 ou às 21h30, exclusividades dos balcões da casa (11 na parte térrea e 3 na superior). No centro de cada ritual, divido em 13 ou 21 tempos, sushimen experientes distribuem porções precisas e cronometradas de exclusividades – sejam as já mencionadas, seja o sashimi de wagyu, salpicado ou não por trufas sempre frescas, seja o delicadíssimo chawanmushi, entre outras.

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