Estudo aponta que deixar o Facebook pode diminuir os níveis de estresse

Você tem a impressão de que acompanhar o feed do Facebook tem gerado momentos de estresse em sua vida? Pois saiba que a ciência chegou à mesma conclusão.

Uma pesquisa produzida pela Universidade de Queensland em conjunto com a Universidade Católica Australiana aponta que pessoas que o nível de estresse na vida das pessoas que se ausentaram da rede social de Mark Zuckerberg por um breve período de tempo acabou diminuindo.

O estudo envolveu 138 pessoas, todas com perfis ativos no Facebook. O grupo foi dividido entre aqueles que mantiveram sua presença na plataforma e aqueles que excluíram suas contas por cinco dias. Os pesquisadores concluíram que os participantes ausentes da rede social apresentaram níveis mais baixos de cortisol salivar, hormônio que, em dose elevada, indica uma alta dose de estresse.

Os exames, contudo, indicaram outro resultado curioso: os participantes que tiraram férias do Facebook indicaram um nível de satisfação de vida menor do que aquele registrado antes do experimento. Um dos possíveis motivos para essa avaliação são os picos de dopamina que as redes sociais – por meio de todas suas interações e repercussão de fotos e mensagens – nos dão.

“Muitos participantes ficaram felizes com o fim do estudo porque, com isso, eles poderiam voltar a utilizar o Facebook”, disse a um site especializado o chefe da pesquisa, Eric Vanman, professor da Faculdade de Psicologia da Universidade de Queensland.

O acadêmico, contudo, faz algumas ressalvas quanto às conclusões da pesquisa, publicada no The Journal Of Social Psychology. “Não sabemos quanto tempo é necessário até que aconteça a redução do cortisol ou quanto tempo levaria para seus níveis voltarem a aumentar antes de uma pessoa decidir voltar ao Facebook”, declarou Vanman. “Apesar de suspeitarmos de que esses efeitos não sejam exclusivos do Facebook, tampouco sabemos se eles se aplicam àqueles que desistes de outras redes sociais como o Twitter ou o Snapchat”.