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Moda, música, negócios: Léo Picon ataca (e se dá bem) em todas as frentes

Tal como muitos nomes surgidos na Internet, Léo Picon é um daqueles fenômenos pop paradoxais – talvez ele não esteja no seu radar, mas, nas redes, ele é conhecido por milhões.

Os números são superlativos: mais de 780 mil inscritos em seu canal no YouTube, 2,6 milhões de seguidores no Instagram e negócios em muitas frentes. Uma lanchonete (Luz, Câmera, Burger!), um bar com jeitão de balada (Galleria) e uma marca própria, a Just Approve. Tudo isso com apenas 21 anos.

“Tenho prazer de trabalhar em diferentes frentes”, disse Léo em bate-papo com a RG em meio ao Lollapalooza. “Meu contato mais próximo com a moda foi com 15 anos, quando abri a Approve, e depois comecei a ser introduzido a outras frentes, como semanas de moda, marcas internacionais. É um processo apaixonante, no qual a arte se expressa de uma maneira incrível”.

E as referências? “Acho que não tem uma única marca, uma única pessoa; as inspirações vêm de todos os lados”, conta Léo. “Se a gente ficar aqui nesse lounge, olhando as pessoas passando, você consegue captar um pouco de inspirações”. Ele, contudo, não se exime de eleger favoritos. “Quem vem fazendo um trabalho mais refinado pra mim hoje é a Gucci. E uma pessoa é o Machine Gun Kelly”, diz ele sobre o rapper americano Colson Baker. “O cara tá se vestindo bem pra caralho”.

No último dia de Lollapalooza para assistir ao show de Wiz Khalifa, Léo diz estar cada vez mais ligado à música. “Hoje em dia, eu tô com a minha balada no Itaim que é um espaço onde eu tenho a liberdade de fazer o que eu quiser, então tenho uma proximidade maior com a música”.

Além de projetos na área artística, outras coisas (“negócios”, em suas palavras) devem pintar em breve para Léo “ainda nesse primeiro semestre”, ele diz, sem revelar muito. Um passo para fora da Internet rumo à televisão? “Convites já aconteceram, mas nada se concretizou”, sugere.

“Cara, eu acho que a televisão é um veículo muito maneiro. De pouquíssimo tempo pra cá, a gente passou a ter plataformas de streaming, que na verdade são uma versão da televisão com a internet, um mix”, ele reflete, acrescentando com a sabedoria de quem cresceu e explodiu em meio a uma geração completamente conectada: “A internet ajuda a televisão, e a televisão ajuda a internet”.

 

 

 

 

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