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Acúmulo de “células-zumbis” na pele causa rugas, manchas e inflamação

Foto: Pexels/Ekaterina Bolovtsova

Com o passar dos anos, algumas células da pele perdem a capacidade de se dividir, mas isso não quer dizer que elas são inofensivas: elas secretam ativamente substâncias químicas que promovem inflamação e danificam as células vizinhas. Por esse motivo, elas têm sido objeto de muitos estudos recentes, que a classificaram como células senescentes, ou “células-zumbis”.

“A pele é altamente sensível ao acúmulo desse tipo de células, por conta da inflamação produzida que danifica o tecido cutâneo e está ligada a patologias e aceleração do envelhecimento”, explica a farmacêutica Patrícia França, gerente científica da Biotec Dermocosméticos. “Essas células estão ligadas também ao processo inflamatório subclínico que conhecemos como Inflammaging. Esse é um conceito novo relacionado ao envelhecimento precoce ocasionado, entre outras condições, pela formação de radicais livres oriundos do desequilíbrio entre os mecanismos pró e anti-inflamatórios do organismo” explica Patrícia.

A novidade é o ativo tópico Scutaline®, que limita a inflamação crônica, retarda o surgimento das células senescentes, protegendo contra a degradação da matriz extracelular. O lançamento está disponível em farmácias de manipulação.

Além da idade, o que envelhece a célula e faz com que ela perca a capacidade de se dividir é a agressão ambiental (radiação ultravioleta e poluição) e o estilo de vida (dieta, sono e estresse). “Se houver muita agressão, a pele fica sensível, enfraquecida. Com isso, desenvolve múltiplas reações inflamatórias continuamente, estimulando regularmente enzimas destrutivas”, explica Patrícia. A farmacêutica diz ainda que, com o tempo, as microinflamações atacam os tecidos e enfraquecem as células de defesas. “Como consequências na pele, temos: uma epiderme mais fina, frágil e permeável às agressões; liberação excessiva de radicais livres, neuropeptídeos e mediadores pró-inflamatórios; estrutura alterada da derme, com quebra das fibras de colágeno e elastina; desaceleração da capacidade de renovação celular. As consequências visíveis são os sinais de envelhecimento, com desidratação, rugas, flacidez dos músculos faciais, distúrbios pigmentares e perda de brilho”, destaca Patrícia.

Para impedir essa cascata de danos, Scutaline tem ação preventiva e curativa, evitando a contaminação metabólica causada pelas zombie cells, que se multiplicam e causam danos nas células saudáveis. “Trata-se de um ativo natural extraído da raiz da Scutellaria baicalensis (planta originária da China), sendo padronizado em dois polifenóis com reconhecidas propriedades na Medicina Tradicional Chinesa, por sua ação anti-inflamatória e antioxidante: Wogonin e Baicaleine”, destaca a farmacêutica Maria Eugênia Ayres, gerente técnica da Biotec Dermocosméticos.

Segundo ela, Scutaline® tem várias ações pró-idade, incluindo a proteção dos fibroblastos, células responsáveis pela produção de colágeno e elasticidade da pele, impedindo que elas se tornem inoperantes (zumbis). “O ativo também diminui a inflamação, evita a propagação da senescência celular, diminuindo assim o impacto das células zumbis, por consequência evita o acúmulo de radicais livres, normalizando a produção energética e prevenindo a degradação de colágeno”, explica Maria Eugênia.

Dessa forma, Scutaline® atua nos sinais clínicos relacionados ao envelhecimento extrínseco, quando são observadas mudanças significativas na morfologia da pele, principalmente relacionadas ao estresse oxidativo, inflamação, alteração da função barreira da pele e degradação de proteínas estruturais. O ativo tem dosagem usual de 1% a 2%, segundo Maria Eugênia. “Ele pode ser formulado em produtos hidratantes, reparadores, suavizantes, calmantes, além daqueles destinados à prevenção dos sinais de envelhecimento, como rugas e manchas. Consulte sempre um médico para indicação correta”, finaliza.

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