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Bioremodelação facial: entenda a nova técnica injetável 

Foto: Arquivo Harper’s Bazaar

Sabe aquela substância que ficou famosa nas harmonizações faciais? Pois é, o ácido hialurônico também faz parte naturalmente da pele e sua reposição é necessária com o avançar da idade. Mas ao contrário desse procedimento de harmonização, que visa a volumizar e preencher, é possível estimular a síntese dessa substância no nosso próprio organismo por meio de um novo procedimento, chamado bioremodelação facial, que de quebra ainda estimula colágeno e elastina (proteínas de sustentação e elasticidade da pele). “Conforme envelhecemos, a produção desses três componentes, bem como sua qualidade, é reduzida, resultando assim em uma pele flácida e com rugas. Mas o procedimento de bioremodelação celular pode tratar essas alterações sem efeito filler, de preenchimento”, explica a Dra. Cintia Guedes, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

A substância recebeu o nome de Profhilo e nada mais é do que um ácido hialurônico de alto e baixo peso molecular, que não promove preenchimento. “Na bioremodelação, nós injetamos, normalmente em cinco pontos da face, uma molécula de ácido hialurônico exclusiva e patenteada capaz de atingir rapidamente diversas camadas da pele. Dessa forma, conseguimos estimular as células para que atuem de maneira mais eficaz na síntese de ácido hialurônico, colágeno e elastina”, destaca a médica. “Como resultado, podemos observar a bioremodelação e regeneração dos tecidos, com consequente efeito lifting e melhora significativa da qualidade da pele, que adquire um aspecto mais hidratado, firme, elástico e com menos sinais do envelhecimento como rugas e flacidez”, diz Cintia.

O resultado, segundo a médica, é muito natural, mas não é imediato, visto que, após a sessão, é comum surgir um pequeno inchaço no local da aplicação. Após alguns dias do procedimento, conforme a substância se espalha, já é possível notar os efeitos, que continuam a melhorar com a produção gradual de ácido hialurônico, colágeno e elastina que ocorre nas semanas que procedem o tratamento. O tempo de recuperação do procedimento é mínimo, geralmente um dia, e podem ser recomendadas mais sessões para potencialização dos resultados dependendo do caso. “É importante destacar ainda que, assim como outros procedimentos injetáveis, os resultados da bioremodelação não são definitivos, durando cerca de seis a nove meses, o que pode variar de acordo com as características e estilo de vida de cada paciente”, explica.

A bioremodelação não se restringe apenas ao rosto. O procedimento pode ser realizado também nas mãos, colo, pescoço, braços e joelhos. Além disso, também pode ser usada de maneira preventiva para retardar o processo de envelhecimento. “O procedimento é rápido, praticamente indolor e extremamente seguro, com os únicos efeitos colaterais sendo aqueles comuns à aplicação de substâncias injetáveis, como pequenos hematomas, além de um inchaço local que tende a desaparecer após alguns dias”, finaliza.

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