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“Poupança de colágeno”: entenda o que é e como funciona

Foto: Pixabay

Antes mesmo de se olharem no espelho e indagarem “cadê o colágeno que estava aqui?”, muitos pacientes estão buscando tratamentos de estímulo dessa proteína que, para a pele, dá sustentação, firmeza e elasticidade. “Essa procura está aumentando. Os pacientes, antes das primeiras rugas e sinais de flacidez, buscam a chamada ‘poupança de colágeno’. Existem injetáveis e tecnologias que podem ser usadas e são cada vez mais buscadas por pessoas que querem prevenir os sinais do envelhecimento”, ressalta a Dra. Cláudia Merlo, médica especialista em Cosmetologia pelo Instituto BWS.

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“Atualmente, principalmente as mulheres buscam um cuidado com a face e corpo como um todo. Cuidando de todas as camadas (óssea, músculo, gordura e pele), dessa forma os resultados são mais naturais, estruturais, funcionais e esteticamente elegantes”, acrescenta a especialista.

O colágeno é uma proteína, ou seja, um conjunto de aminoácidos que está naturalmente presente no nosso organismo. “Essa proteína tem uma importância fundamental na constituição da matriz extracelular do tecido conjuntivo, sendo responsável por grande parte de suas propriedades físicas. No caso da nossa pele, o colágeno é responsável principalmente pela firmeza e elasticidade. Perdemos colágeno com o passar do tempo e é possível estimular a produção dessa proteína com o intuito de minimizar os sinais do envelhecimento”, diz a médica.

“Nós temos uma produção fisiológica dessa proteína que já começa a diminuir lentamente a partir da segunda década de vida. Essa diminuição vai gradativamente se tornando mais significativa, chegando até 30% nos primeiros cinco anos da menopausa”, destaca. “Por isso, precisamos estimular a produção dessa proteína pelo nosso organismo e diminuir as perdas. Para todas as ações e procedimentos que podemos fazer no intuito de minimizar essa perda inerente ao processo de envelhecimento e estimular a produção, nós estaremos poupando o nosso colágeno.”

Dra. Cláudia Merlo – Foto: Divulgação

Mas não são só os tratamentos estéticos que são indicados para isso. “O paciente precisa melhorar os hábitos de vida. Enquanto bons hábitos preservam o colágeno, a alimentação, por meio do consumo adequado de proteínas, dá substrato para criação desse tecido; e os injetáveis, lasers e o ultrassom microfocado criar um processo inflamatório que irá estimular novo colágeno”, diz a médica.

Segundo a dermatologista, na alimentação devemos ter outro cuidado: alguns tipos de alimentos podem aumentar a perda do colágeno. É o caso do excesso de carboidratos na dieta. “Durante o sono o organismo se recupera, entra em equilíbrio e renova as células. À noite, produzimos hormônio do crescimento, responsável por toda “construção” no nosso organismo. Então, dormir bem contribui para fortalecer a poupança do colágeno”, diz a médica.

Entre os procedimentos, os bioestimuladores injetáveis são os que mais fazem sucesso. “Injetamos na pele substâncias como o ácido polilático (sculptra) ou hidroxiapatita de cálcio (radiesse), provocando inflamação controlada com consequente estímulo de colágeno por até 18 meses. O ultrassom Ulthera tem alta precisão, tem ação em músculos e ligamentos para realizar lifting facial não cirúrgico. O Fotona Spectro é um laser que realiza estímulo de colágeno em camadas superficiais (pele) e intermediária (subcutâneo) sem dano em superfície e com baixo downtime (tempo de recuperação”, explica a médica. “E, assim, vamos construindo a nossa poupança de colágeno, com bons hábitos de vida associados aos procedimentos que estimulam a sua produção. Todos esses procedimentos têm resultados naturais, não alteram a forma da face e nem criam rostos congelados e artificiais”, finaliza.

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