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Veja dicas para proteger a pele contra problemas agravados pelo estresse

Foto: Pixabay

Durante a pandemia, aprendemos o real valor da saúde mental. Hoje, estratégias para o gerenciamento do estresse e da ansiedade passaram a fazer parte do dia a dia de grande parte das pessoas. “Para relaxar e desestressar, uma excelente estratégia é, por exemplo, fazer pequenas pausas durante o dia para descansar a mente, levantando a cada 2 horas para tomar água, olhar pela janela ou conversar. Outra dica é apostar na meditação ou no mindfulness, o que significa estar presente em todos os momentos, prestando atenção no agora e fazendo uma coisa de cada vez. E, claro, procure também sair da rotina e ter momentos de lazer, vale jogar cartas, ler um romance, dançar, cozinhar”, aconselha a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Mas, independentemente das atividades empregadas para seu gerenciamento, é impossível fugir de momentos estressantes, visto que é um fator intrínseco a nossa rotina moderna e agitada. O problema é que esses períodos de estresse podem causar sérios danos ao organismo.

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Por exemplo, cada vez mais estudos mostram o impacto do estresse na pele. “O estresse é um dos principais potencializadores do envelhecimento da pele. O tecido cutâneo não é somente um órgão de percepção desses períodos estressantes, mas também um alvo direto dos danos que causam. Isso porque existe uma conexão direta entre o cérebro e a pele, como demonstram pesquisas recentes”, explica a farmacêutica Maria Eugênia Ayres, gestora técnica da Biotec Dermocosméticos. “Em momentos de estresse ocorre a produção de cortisol, conhecido como hormônio do estresse, que, em situações normais, sofre oscilações durante o dia de acordo com o ciclo normal de dia e noite do organismo. Mas, se os níveis desse hormônio permanecem alto por muito tempo devido a períodos prolongados de estresse, o organismo é demasiadamente estimulado, o que leva a um processo inflamatório associado ao envelhecimento acelerado da pele, além de causar um desequilíbrio do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), que é responsável por controlar as reações ao estresse e está relacionado ao bom funcionamento de células como os queratinócitos epidérmicos, folículos pilosos, melanócitos, sebócitos e mastócitos, podendo então desencadear e agravar diferentes condições dermatológicas, como melasma, queda capilar, acne, psoríase e vitiligo.”

Logo, além de adotar medidas que vão atuar no gerenciamento dos momentos do estresse, é importante investir em produtos tópicos capazes de lidar com os efeitos do cortisol diretamente na pele. E, nesse sentido, formulações desenvolvidas com ativos como o Hyaxel se mostram especialmente eficazes. “O Hyaxel é um ácido hialurônico fracionado vetorizado pelo silício orgânico que age a nível epidérmico para reduzir o impacto dos efeitos do cortisol, que, quando elevado, prejudica a proliferação e a diferenciação celular e o crescimento dos queratinócitos, levando à atrofia da epiderme e ao enfraquecimento da barreira cutânea. Então, o Hyaxel, além de diminuir essa ação do cortisol, intensifica o processo de renovação da camada mais superficial e fortalece sua função de barreira, aumentando a proteção contra agressores externos”, explica Maria Eugênia, que ressalta também que essa ação do Hyaxel ainda pode ser potencializada através de sua associação com P.B.R. (Pro Barrier Repair), um bioativo natural rico em triterpenos que reestabelece e fortalece a barreira da pele, com melhora da proteção contra o meio e diminuição da perda de água. “O Hyaxel ainda apresenta poderosa capacidade de estimular a produção natural de ácido hialurônico, assim promovendo hidratação e conferindo ação preenchedora de rugas e linhas de expressão”, destaca.

Mas, mesmo com o tratamento tópico focado no combate aos danos do cortisol, é importante ainda fazer uso de suplementos orais que atuem contra os efeitos do estresse a nível sistêmico, protegendo o organismo e, consequentemente, a pele. “No tratamento oral contra o estresse, a associação entre Modulip GC, L-Teanina e magnésio citrato é uma excelente opção. Com ação neuroprotetora, o Modulip GC é uma molécula capaz de proteger as células e terminações nervosas e a rede neuronal e modular os efeitos do cortisol, regularizando seus níveis de acordo com o ciclo de dia e noite do organismo e auxiliando na redução do estresse, sendo assim um poderoso aliado no tratamento das diferentes patologias dermatológicas associadas a essa fator”, afirma a farmacêutica, que ainda aponta a L-Teanina como uma outra molécula atuante na redução do estresse, visto que é um agente relaxante sem sedação. 

“O magnésio, por sua vez, desempenha funções importantes no sistema nervoso, auxiliando na transmissão nervosa e na condução neuromuscular, além de prevenir a excitação excessiva dos neurônios e consequente morte dessas células, o que está associado a distúrbios neurológicos. O magnésio possui então um papel protetor contra esses distúrbios, incluindo estresse, ansiedade, enxaqueca e depressão”, diz Maria Eugenia. “A fórmula oral e a fórmula de uso tópico tem mecanismo de ação complementar. Logo, quando utilizadas em conjunto, são capazes de promover um tratamento global para potencializar o combate aos danos do estresse não somente na pele, mas no organismo como um todo, conferindo assim melhora geral da saúde”, finaliza.

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