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Prejuvenation: descubra 7 motivos para começar os cuidados anti-idade desde cedo

Foto: Unsplash

Prejuvenation é um dos termos mais falados atualmente e destaca a procura maior pela prevenção de sinais do envelhecimento antes mesmo de aparecerem. “É o que podemos chamar também de pró-age. Ou seja, realizar tratamentos de rejuvenescimento antes mesmo de apresentar rugas ou linhas de expressões mais desenvolvidas”, afirma Isabel Piatti, consultora-executiva em estética e inovação cosmética e conselheira do Comitê Técnico de Inovação da Buona Vita. “Quando começamos o tratamento por volta dos 25 e 30 anos estamos plantando uma boa semente”, completa Isabel. 

Abaixo, diversos especialistas explicam os motivos e os benefícios de iniciar o tratamento desde cedo:

Aos 25 anos temos o primeiro decréscimo de colágeno: segundo Isabel, a produção de colágeno é reduzida a partir dos 25 anos de idade. “Sendo uma das proteínas mais abundantes no reino animal, representando cerca de 25% de toda proteína corporal, o colágeno é fundamental para a constituição da matriz extracelular do tecido conjuntivo, sendo responsável por suas propriedades físicas. Em outras palavras, é ele que, juntamente com a elastina, dá elasticidade e sustentação para a pele. Dessa forma, a diminuição dos níveis de colágeno causa a flacidez da pele”, afirma o cirurgião plástico Dr. Mário Farinazzo, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Nessa idade temos, fisiologicamente, o primeiro processo de envelhecimento, também com o declínio da produção natural de antioxidantes. 

“Com o tempo as defesas antioxidantes diminuem e ocorre um desequilíbrio entre nosso sistema de defesa; é o que chamamos de estresse oxidativo. O acúmulo de radicais livres é um dos grandes responsáveis pelo envelhecimento. Escolhas baseadas no controle deste acúmulo comprovadamente podem retardar o envelhecimento. É o que chamamos de antioxidantes, que podem ser incluídos na dieta, na suplementação, nos produtos skincare e no estilo de vida, por meio de hábitos saudáveis”, explica a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Prevenção facilita o tratamento futuro: quanto mais você se cuidar agora, menor será a intervenção estética que deverá ser feita no futuro. Essa é uma verdade irrefutável. “Para ajudar seu corpo a manter níveis adequados de colágeno de maneira natural, há alguns cuidados que você pode seguir, como evitar toxinas como álcool, tabaco, refrigerantes, gorduras trans e poluição; mas manter a pele hidratada, com boas substâncias, faz toda a diferença”, explica o cirurgião plástico Farinazzo. Também não esqueça de usar produtos que ajudem a renovar as células da pele. Enquanto peles mais desgastadas pelos agressores ambientais necessitam de tratamentos mais invasivos, quem se cuidou a vida toda pode se beneficiar com bioestimuladores injetáveis, por exemplo.

“Diferentemente dos suplementos e cremes de colágeno, os bioestimuladores irão estimular a produção natural de colágeno do corpo, dessa forma, o colágeno é realmente produzido aonde precisa”, diz o médico. Outra novidade é o LipoGlow, que é feito por meio de injeções de gordura na face para melhorar o viço, a luminosidade e o brilho da pele. “A gordura, depois de ser retirada e tratada por meio da lipoaspiração, pode ser reaplicada na face para repor volume e rejuvenescer a pele através do procedimento conhecido como lipoenxertia, que é um dos melhores métodos para devolver harmonia e firmeza ao rosto.  

Mas a gordura também pode ser aplicada em pontos estratégicos para melhorar o brilho e qualidade da pele”, explica  Farinazzo. “A gordura, além de não causar rejeição por ser retirada do próprio paciente, confere resultados mais naturais e quase permanentes já que cerca da metade do que foi enxertado se integrará definitivamente ao tecido. Além disso, ela é rica em células-tronco que melhoram a qualidade e o aspecto da pele”, completa o cirurgião plástico.

Você cria uma poupança de colágeno: as intervenções preventivas ajudam a criar uma verdadeira poupança de colágeno, uma garantia futura da proteína de sustentação mais cobiçada quando o assunto é pele. E um dos tratamentos mais indicados nesse ponto é o Ultraderme, uma associação do ultrassom microfocado Ultraction 3D com a radiofrequência microagulhada Eletroderme. “A vantagem de se usar o ultrassom associado à radiofrequência microagulhada é que os tratamentos combinam tecnologias com mecanismos diferentes e com resultados complementares superiores ao uso isolado. O ultrassom tem tecnologia 3D e promove pontos de coagulação na derme e na fáscia muscular promovendo encurtamento das fibras e contração imediata (efeito lifting). Ao mesmo tempo, estimula os fibroblastos a produzirem novo colágeno. Em seguida, a radiofrequência microagulhada é aplicada. As agulhas causam pequenas fissuras na pele que, quando combinadas ao aquecimento de cerca de 70ºC causado pela radiofrequência, estimulam a produção das fibras de colágeno e elastina. Além disso, a técnica promove a reestruturação natural das camadas da pele, estimulando a produção de ácido hialurônico, e induz a criação de novos vasos sanguíneos e o aumento da vasodilatação local, o que contribui para maior oxigenação e, consequentemente, nutrição da região tratada”, afirma o dermatologista Dr. Renato Baldissera, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. O procedimento é bem tolerado e a recuperação é rápida. “Os resultados são progressivos, devido ao estímulo de colágeno”, acrescenta Baldissera. As sessões do Ultraction 3D são trimestrais, enquanto o Eletroderme pode ser feito mensalmente.

Sua genética pode não colaborar: o nosso estilo de vida, nossa alimentação, nível de atividade física e nível de estresse modulam a nossa suscetibilidade genética a desenvolver doenças e alterações, inclusive de pele. Muitos médicos indicam exames genéticos também para prevenir e melhorar a performance da prevenção. “Se o paciente fizer um exame genético e apresentar o gene MMP1, isso significa que ele irá ter uma degradação de colágeno após a exposição solar 8 vezes maior do que um paciente que não apresenta o MMP1. Outros genes como o COL1A1 está relacionado a menor produção de colágeno; outro destaque está nos genes SOD2 e CAT, relacionados a menor capacidade antioxidante na pele do paciente. Quando estão presentes, a pele responde menos contra a ação dos radicais livres (que provocam envelhecimento)”, explica a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “Nesse caso, se houver propensão genética à menor produção de colágeno, a prescrição será direcionada para o estímulo de colágeno: colágeno hidrolisado verisol via oral, cremes com ativos que estimulam colágeno e procedimentos que aumentam a produção de colágeno na pele como ultrassom microfocado e bioestimuladores de colágeno injetáveis”, explica Paola. “A prescrição de cápsulas orais também pode contar com Exsynutriment e In.Cell para um tratamento completo dessas alterações, na medida em que as substâncias são responsáveis por uma maior produção de colágeno”, afirma a nutricionista Luisa Wolpe Simas, consultora de nutrição integrada da Biotec Dermocosméticos.

– O Brasil possui alta incidência de sol: moramos em um país tropical, mas a nossa pele pode sofrer com os índices altos de raios UV. “O ideal é que o filtro solar contenha proteção eficiente contra as radiações UVA e UVB, além de também proteger da luz visível e do calor. Ou seja, o produto precisa fornecer uma proteção de amplo espectro. Além disso, deve ser reaplicado diversas vezes ao longo do dia para manter sua eficácia”, recomenda a Dra. Letícia Bortolini, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. A exposição solar sem a devida proteção está ligada a diversos problemas estéticos, como flacidez, manchas, rugas e acentuação do envelhecimento. “Use sempre filtro solar, diariamente, independentemente da estação do ano”, afirma Isabel. Essa exposição continuada exigirá tratamentos como o rejuvenescimento ultrafracionado do Pico Ultra 300. “Diferentemente dos outros lasers de picossegundos, é possível com o comprimento de onda 532nm eliminar os sinais de fotodano, que são os causados pela radiação solar crônica, como pigmento acastanhado e vermelho, que vemos principalmente na poiquilodermia, condição em que há uma combinação de atrofia da pele, aparecimento de vasos e hiperpigmentação”, explica a médica. 

“Nesse tipo de fotodano, além da hiperpigmentação, o envelhecimento ocorre pela desnaturação e redução de fibras elásticas e colágenas, então Pico Ultra 300 promove uma reorganização dessas fibras, além de aumento da produção dessas proteínas de sustentação da pele”, explica Letícia. A grande vantagem, segundo a médica, é o rejuvenescimento sem downtime ou com mínimo incômodo por pouco tempo.

A poluição 3c (cidades, computadores e comunicação sem fio) prejudica a pele: a poluição libera metais tóxicos (pesados) tais como mercúrio e chumbo, entre outros, que promovem intoxicação no organismo e a formação de radicais livres que resultam em envelhecimento precoce, ou seja, aparecimento de flacidez, linhas de expressão, graças à destruição do colágeno. Os principais ativos antipoluição encontrados em cosméticos são: Exo-P e os antioxidantes Alistin, OTZ 10, PGT1, Overnight Repair e GPS Trealose. 

Outra forma de poluição é a eletromagnética. A exposição diária e excessiva diante do computador, celular, televisão, por exemplo, pode trazer malefícios como contribuir para o envelhecimento da pele, por causa da radiação emitida, além de ajudar quanto ao aparecimento de manchas. “Proveniente dos smartphones, tablets e computadores, a luz azul é a porção mais energética da luz visível e está relacionada a diversas patologias como melasma, envelhecimento e câncer de pele. Ela pode desencadear ou piorar doenças de pele e o surgimento de manchas escuras principalmente no rosto. Isso acontece porque ela estimula a pigmentação, sendo um fator importante de piora do melasma. Ela também causa maior inflamação na pele produzindo radicais livres”, afirma o farmacêutico Dr. Maurizio Pupo, pesquisador, consultor em cosmetologia e diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Ada Tina Italy, indica a solução micelar Acqua Micellare. 

Estresse também envelhece a pele: Com a rotina corrida e o estresse, é comum dormir menos. A falta de sono reduz o hormônio do rejuvenescimento, e acelera o processo de envelhecimento. O estresse também afeta nossa pele de maneira importante, fazendo com que nossas células tenham um tempo de vida e atividade diminuídas, acarretando perda da longevidade. Além disso, o estresse está relacionado ao aumento de consumo de doces e açúcar, acelerando disfunções da pele, como a glicação. “A glicação é um dos maiores vilões da nossa pele. Esse processo significa o açúcar destruindo, endurecendo e mudando a estrutura do colágeno dentro da nossa pele. Essa reação pode aumentar acne, rosácea, estimular oleosidade, piorar o aparecimento de rugas, flacidez, manchas e envelhecimento, aumentar as estrias e celulites. A glicação envolve a pele do corpo todo, as alterações aparecem tanto no rosto quanto no corpo”, explica Ludmila Bonelli, cosmetóloga, especialista em dermatocosmética e diretora científica da Be Belle. Então você deve usar um creme antiglicante. “Nos cremes, temos que procurar ativos antiglicantes que tenham uma permeação profunda na pele, atingindo o colágeno. Porque é ele, lá dentro da pele, que ‘glica’ e perde sua funcionalidade de mobilidade e sustentação. Então precisa ter um permeador no dermocosmético, que consiga chegar no colágeno e fazer essa desglicação”, explica a especialista.

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