Foto: Pixabay
Ter coxas lindas em uma pele bem tratada requer diversos cuidados e bons hábitos de vida. Mas também é possível dar um empurrãozinho por meio da ajuda de equipamentos e procedimentos modernos, que conseguem bons resultados sem afastar o paciente da sua rotina. Esqueça a cirurgia plástica e foque nos tratamentos não invasivos. Abaixo, especialistas falam o que há de mais efetivo para tratar celulite, flacidez, gordura e falta de tônus muscular na região:
Eliminar a flacidez com Total Sculptor
Se o problema das coxas for a flacidez, a opção mais certeira é o Total Sculptor, o único aparelho que associa ultrassom macrofocado, que trata gordura e flacidez, com a radiofrequência multipolar para flacidez. “O ultrassom macrofocado do Total Sculptor produz calor de dentro para fora, estimulando a derme, onde estão localizados os fibroblastos, para favorecer a produção de novo colágeno. Já a radiofrequência aquece a derme de fora para dentro, causando contração com consequente estímulo do colágeno. Ou seja, a derme é estimulada tanto de dentro para fora quanto de fora para dentro”, afirma o Dr. Abdo Salomão Jr. São necessárias no máximo duas sessões de ultrassom (a cada três meses) e quatro sessões quinzenais com a radiofrequência.
Fim da gordura localizada com CoolSculpting
Para tratar gordura localizada nas coxas e melhorar o contorno corporal, uma opção efetiva é a criolipólise do CoolSculpting. “As pessoas têm procurado por procedimentos menos invasivos que não necessitem de repouso para poderem retomar suas atividades de rotina. E a criolipólise é um deles, já que o paciente pode voltar imediatamente às atividades de rotina”, explica o cirurgião plástico Dr. Paolo Rubez, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. A tecnologia é baseada na ação do frio. “O congelamento das células gordurosas, que são muito mais sensíveis às baixas temperaturas do que os tecidos ao redor e as camadas da pele subjacentes, promove essa redução de medidas e melhora do contorno corporal. Após a sessão, que dura em média uma hora, o processo fisiológico de perda ocorre naturalmente pela eliminação progressiva das células de gordura que sofreram apoptose, ou seja, autodestruição por terem sido submetidas ao congelamento focado e controlado pela tecnologia utilizada no aparelho, porém sem causar queimaduras, úlceras ou danos ao tecido cutâneo da região tratada”, explica o médico. Os resultados, que costumam ser uma redução de até 25% da camada de gordura da região tratada, são alcançados em até dois meses.
Mais músculos com a tecnologia HI-EMT
Quem, além de perder gordura nas coxas, desejar uma ajuda maior para conquistar mais músculos pode fazer uso da tecnologia HI-EMT (Treinamento Eletromagnético Muscular de Alta Intensidade), já disponível no Brasil. A tecnologia oferece a possibilidade de ajudar o paciente no processo de hipertrofia (ganho de massa muscular), em sessões de apenas 30 minutos. “Enquanto o dispositivo executa mais de 20 mil abdominais ou agachamentos, é como se o paciente estivesse treinando, mas de uma forma sem cansaço e sem dor. A tecnologia passa por todas as camadas da pele e da gordura e estimula diretamente o músculo por meio de contrações contínuas e intensas”, afirma a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Exposto às contrações, o tecido muscular responde com remodelação do interior da estrutura, resultando em hipertrofia muscular e estímulo do tônus, além da queima de gordura. “Segundo estudos, a tecnologia HI-EMT pode aumentar em aproximadamente 15% a espessura do músculo abdominal e promover uma redução média de 19% na camada de gordura subcutânea do abdômen”, diz Beatriz. Há quatro protocolos exclusivos, sendo dois para o público feminino e dois para o público masculino, através de seis programas (fases) de treinamento, que permitem personalizar o tratamento visando atingir os melhores resultados. O protocolo pode ser feito em oito sessões, duas vezes por semana, ou conforme orientação médica, após avaliação do paciente.
Fim à celulite das pernas com os bioestimuladores
É possível controlar a celulite de forma muito satisfatória com a aplicação de bioestimuladores de colágeno injetáveis. “A celulite é uma alteração do tecido de gordura, que é flácido e necessita da presença das fibras de colágeno para permanecer no lugar. Logo, quando não há essa sustentação, ocorre uma irregularidade do tecido adiposo, causando na pele o temido aspecto de ‘casca de laranja’ da celulite. A aplicação dos bioestimuladores, como a hidroxiapatita de cálcio ou o ácido L-poli-láctico atua justamente na produção do colágeno, reorganizando essas fibras para promover sustentação adequada ao tecido adiposo e melhorar a celulite e o aspecto da pele”, afirma a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Geralmente, segundo a médica, recomenda-se de 2 a 3 sessões com intervalo mínimo de 30 dias entre cada uma delas, tempo que leva para os resultados aparecerem. Outra opção é a realização de procedimentos como radiofrequência associada ao ultrassom, que diminuem a flacidez da região tratada, melhorando assim o tônus da pele e a celulite. Alguns resultados já são visíveis na primeira sessão, mas, no geral, são necessárias de 8 a 10 sessões semanais para atingir o resultado final.
Lembre-se: consulte sempre um médico para a realização do procedimento mais indicado para sua alteração estética.