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Despigmentação: o que fazer quando a micropigmentação não dá certo

Com a popularização das sobrancelhas mais cheias e naturais, diversas pessoas que têm os pelos mais finos recorrem a técnicas para preencher o local. Há vários tipos de maquiagem que podem ser usadas na região, mas quem quer um processo mais definitivo costuma buscar a micropigmentação.

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A maior busca pelo processo fez com que profissionais com menos estudo começassem a se aventurar na área e, às vezes, quem acaba sofrendo é o cliente. Mas o que fazer quando a micropigmentação tem um resultado diferente do que esperamos? Eliana Giaretta se especializou nas diversas técnicas de despigmentação, que são a melhor opção para quem precisa arrumar um procedimento que não deu certo.

“As vezes o profissional não estudou a profundidade de pele, não sabe eleger a tinta para cada cliente ou fazer um design respeitando o visagismo. Então nós precisamos ter no mercado pessoas que saibam consertar quando um procedimento não dá certo. Mas vale lembrar que uma despigmentação nunca se equipara a uma pigmentação que começou do zero. Um conserto sempre é um conserto”, lembra a esteticista.

Existem três procedimentos mais conhecidos: laser, peeling químico ou o uso de aparelhos mecânicos, que costumam ter uma ponta incandescente. Segundo Eliana, a escolha da melhor técnica depende de alguns fatores, como há quanto tempo a tinta já está na pele, se foi retocada várias vezes, como está a pele – que também influenciam na quantidade de sessões necessárias e o intervalo entre cada aplicação.

“Além disso, indicamos o uso de alguns produtos entre as sessões para ajuda a revitalizar a pele, estimular a produção de colágeno e garantir que a região não fique machucada”, acrescenta Eliana. “Com as escolhas corretas, conseguimos remover grande parte da pigmentação. Depois entramos com a camuflagem de pequenos erros, ou seja, micropigmentar com um produto da cor da pele para ajustar pequenos erros e refazer o desenho com medidas mais adequadas para aquela cliente que já esta com a autoestima baixa”.

Apesar de uma avaliação ser necessária, Eliana afirma que o lazer é a melhor tecnologia que existe, por oferecer melhores resultados em menos tempo. O único problema é o valor do equipamento, que também influencia no valor do procedimento. “Não tem contraindicação, mas é preciso avaliar conforme os retornos: se está com um processo de cicatrização estranho, formando queloide ou se está muito sensível”, explica a esteticista.

Também é preciso prestar um pouco mais de atenção na região depois de cada sessão, evitando de tomar sol, usar água em temperaturas quentes, colocar a mão ou arrancar as casquinhas de cicatrização.

Para quem passou por uma micropigmentação e ficou infeliz com o resultado, Eliana manda dicas: “um erro comum é voltar no profissional que errou o formato para reclamar e tentar consertar. Se a pessoa não soube fazer na primeira vez, imagine nas demais. Então a primeira coisa é: não gostou? Procura imediatamente alguém especializado em despigmentação. Quanto mais cedo você achar esse profissional, mais fácil é a remoção”.

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