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Fuja do over: sete exageros nos cuidados com a pele e cabelos que podem ser prejudiciais

Você já deve ter ouvido que tudo em excesso faz mal e, realmente, existem muitos momentos na vida em que essa premissa se encaixa. Nos cuidados com a pele e o cabelo, por exemplo, o exagero pode ser muito prejudicial. Veja sete situações em que o excesso pode fazer mais mal do que bem à beleza:

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Aplicar muita máscara capilar
Embora esse produto faça parte da rotina de cuidados com o cabelo, é preciso tomar cuidado na hora de usar, pois, em exagero, o resultado pode não ser o esperado.

“O uso frequente e em excesso de máscaras capilares pode tornar seu cabelo pesado e sem brilho. Isso porque esse produto são soluções concentradas para que possam atuar profunda e rapidamente. Logo, se forem utilizadas com muita frequência, o produto pode acumular nos fios, tornando-os rígidos, opacos e quebradiços”, explica o dermatologista Jardis Volpe. O médico indica que cabelos mais grossos devem receber o tratamento uma vez por semana, enquanto os mais finos, apenas uma vez a cada duas semanas.

Lavar em excesso:
Muitas pessoas, principalmente com pele oleosa, abusam da limpeza facial com o objetivo de reduzir o brilho no rosto. Segundo a dermatologista Kédima Nassif, o ideal é lavar o rosto pela manhã e a noite, mas não mais do que isso. “O excesso de lavagem pode alterar a barreira de proteção da pele, gerar tanto ressecamento quanto o aumento da produção de oleosidade, além de poder causar uma dermatite de contato”, explica.

A médica afirma que esse exagero altera a produção natural de oleosidade da pele, modificando a barreira de proteção e deixando a pele mais suscetível ao ressecamento. “Uma pele propensa a ressecar vai, em contrapartida, ter uma produção maior de oleosidade, como uma reação do organismo de compensar o que é entendido como uma agressão”, acrescenta a dermatologista.

Esfoliar demais
A frequência com que se deve esfoliar o rosto é um fator que depende de cada tipo de pele, da estação do ano e dos procedimentos e tratamentos que estão sendo utilizados naquele momento. Para não ter erro: peles mais secas, sempre com orientação do dermatologista, devem ser esfoliadas de uma a duas vezes por semana, enquanto peles levemente acneicas e oleosas, até três vezes.

“Os intervalos precisam ser respeitados para que não irrite a pele, nem cause o efeito rebote, ou seja, o efeito contrário do esperado, estimulando a oleosidade, levando a abertura dos poros. Em peles secas, o tecido pode ficar avermelhado ou sensível, pois ocorre a retirada do manto lipídico natural de proteção e defesa do tecido”, afirma a dermatologista Claudia Marçal.

Usar muitos produtos em sequência
Usar um creme em cima do outro não vai fazer milagres na sua pele, tirando produtos realmente necessários, como hidratante, protetor e os indicados por seu dermatologista. “Rotinas de beleza que incluem muitos produtos podem causar grandes problemas, como dificuldade de penetração de um ingrediente e o fechamento dos poros”, explica o dermatologista Jardis.

Além disso, ao usar muitos produtos de maneira aleatória, há uma grande chance de cair em um erro de incompatibilidade química, no qual o cosmético poderá ter efeito reduzido e anulado.

Usar qualquer produto
Se você é daquele que adora um brinde, amostra grátis e presentes e não deixa de usar um cosmético na sua pele sem saber se realmente ele é indicado, saiba que pode estar cometendo um erro muito grande. “Incluir na rotina um produto que serviu na pele da amiga sem consultar o seu dermatologista é um exagero que pode alterar o equilíbrio do pH e da microbiota da pele”, afirma Jardis.

Ingerir demais alimentos considerados saudáveis
A alimentação é fator essencial para a saúde de peles e cabelos, mas alguns componentes, incluindo vitaminas e nutrientes, em excesso podem ser prejudiciais. “A ingestão demasiada de vitamina A pode causar perda de cabelo e dos cílios, além de ressecar a pele”, exemplifica a dermatologista Claudia Marçal.

Lixar os pés
A exfoliação dos pés deve ser feita, mas o uso da lixa deve ser evitado. “Quanto mais agressivo for o quadro de esfoliação, maior será o efeito rebote produzido pela pele. Num primeiro momento, nós podemos perder a capacidade natural de proteção, abrindo porta de entrada para fungos e bactérias. Além disso, podemos aumentar a sensibilidade da pele”, explica a dermatologista Claudia Marçal.

No lugar da lixa, deve-se usar esfoliantes à base de cremes ou com microesferas de óleos, podendo ser substituído por sal grosso em uma emulsão de óleos naturais ou açúcar com mel.

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