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Cuidados no verão: o que a alta exposição ao sol pode causar

Dezembro e janeiro, além de serem meses de férias e festas, são marcados pelo verão e sua alta temperatura. Enquanto alguns preferem se abrigar contra as características da temporada, a maioria das pessoas aproveitam para aproveitar a praia e se bronzear, mas é preciso ter cuidado com a exposição exagerada ao sol.

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Segundo o dermatologista Thales Bretas, ficar muito tempo exposto aos raios UV pode causar envelhecimento, manchas na pele – como a piora do melasma, melanoses solares, aging spots, manchas brancas em confete, entre outras -, acne solar, além de piorar doenças autoimunes fotossensíveis, como o lúpus.

“A forma mais saudável é o bronzeamento consciente, leve e gradual: com uso de filtro solar, evitando os horários de pico de sol (entre 10h e 16h) e hidratando-se sempre, ingerindo muito líquido e passando cremes hidratantes após o banho”, aconselha.

Além disso, Bretas indica que os amantes de sol usem filtro solar com proteção maior do que 30 e que o reapliquem de 3 em 3 horas ou sempre que for à água ou praticar atividades que intensifiquem a sudorese.

Câncer de pele
Um dos assuntos mais comentados quando se fala sobre sol e verão é o câncer de pele, isso porque a radiação ultravioleta A e B são os principais causadores desta doença. “Este câncer pode atingir qualquer pessoa, principalmente as mais expostas ao sol ou as de fototipo mais baixo, pele e olhos claros”, disse Bretas.

Os cuidados para preveni-la são os mesmos citados anteriormente, mas o dermatologista também citou os sintomas aos quais devemos ficar atentos: “Geralmente, o melanoma é uma mancha escura e irregular, que cresce num ritmo mais acelerado e pode ter vários tons de cor. Já o carcinoma basocelular, que é o mais comum e mais curável, geralmente é uma lesão elevada que sangra facilmente, têm pequenos vasos sanguíneos e uma superfície mais brilhante e perolada”.

Na contramão destas indicações, as orientações contra a deficiência de vitamina D são polêmicas. “Sempre oriento expor áreas do corpo que não são usualmente expostas, como coxas e abdome, a 10 minuto do sol, no período entre às 10h e as 16h, sem protetor, diariamente. No entanto, isso é difícil de ser feito numa vida urbana e nos dias úteis. Sendo assim, sugiro a suplementação roal quando a vitamina D está deficiente no organismo”, esclarece Bretas.

Para maiores informações, consulte:
Dr. Thales Bretas – Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)
www.thalesbretas.com
Clínica Bretas Dermatologia: Av. Afrânio de Melo Franco, 141/404 – Leblon – Rio de Janeiro
Telefones de contato: (21) 3591-7323 / 98391-7323

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