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Ex-BBB: Serginho diz que reality nunca mais teve um gay estiloso

Em um desfile inspirado no universo emo, não poderia faltar um dos maiores ícones brasileiros dessa cultura: o Sr. Orgastic. Foi por isso que Felipe Fanaia convidou Serginho para desfilar sua nova coleção na Casa de Criadores.

O ex-BBB estava animadíssimo para, pela primeira vez, atravessar a passarela, principalmente usando um look que combina muito com seu estilo: couro, correntes, bota over-the-knee e um super rabo de cavalo. Serginho contou que sempre foi um amante do mundo da moda. “Sempre gostei de costurar, desenhar ou mandar fazer minhas roupas”, disse.

Mas ele não acha que a moda emo está voltando. Serginho acredita que, como sempre acontece no universo fashion, essa é apenas mais uma tendência que é resgatada como inspiração para novos looks. Mesmo sendo um fã da época, ele não acha que esse universo terá a mesma força da época em que ele e a apresentadora MariMoon eram os destaques do Fotolog (um plataforma dos anos 2000 que reunia fotos).

Com um visual único, ele comentou que sempre é questionado sobre sua identidade de gênero. “Sempre fui um menino que visou muito essa parte ambígua e andrógina. Nunca me olhei no espelho e vi um menino, e também não olho no espelho e vejo uma menina. Sempre vi eu, o Sérgio, e gosto de misturar tudo”, explicou.

https://twitter.com/orgastic_desire/status/1021608129090465795

Em suas redes sociais, Serginho recebe diversas mensagens perguntando se ele é transexual, mas não titubeia para responder: “Acho que é muito retrogrado a gente ter rótulos. “O que você é?”. Não sou trans, não sou travesti, não quero ser mulher, não quero colocar peito, não quero fazer resignação sexual, nada”.

Quando questionado sobre a criação de outros tipos de reality shows brasileiros, o ex-BBB não disfarça ao opinar que a sua edição do programa foi a melhor. Ele acha que, atualmente, existem muitos tipos de pessoas que participam de diversas versões de reality, mas que nunca mais houve representatividade como na sua época.

“Pra mim, foi a melhor [edição do “Big Brother Brasil”], com mais diversidade, tanto sexual, quanto visual. Acho que eu dava uma apimentada na parte visual, porque, hoje em dia, que outro gay com estilo diferente esteve por lá? Nenhum. Foi isso que fez com que, até hoje, eu trabalhe com a minha imagem, meu nome, minha pessoa”, afirmou.

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