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Pós-Oscar, filho de Gary Oldman defende o pai em caso de violência doméstica

O Oscar deste ano foi marcado por discursos de igualdade de gênero e protestos que denunciam violência contra mulheres no setor audiovisual. Um dos vencedores da noite, no entanto, é acusado de ter espancado a esposa. Trata-se do ator Gary Oldman, vencedor da categoria Melhor Ator pela atuação no filme O Destino De Uma Nação.

O caso aconteceu há 17 anos, quando o ator era casado com Donya Fiorentino, mas a denúncia veio à tona apenas neste ano. Em fevereiro, estimulada pela força de campanhas como #MeToo, a terceira esposa de Oldman o acusou de violência doméstica e declarou que o relacionamento de quatro anos foi um “verdadeiro pesadelo”.

Na noite do Oscar, quando o ator foi anunciado como vencedor, Donya publicou nas redes sociais que a Academia havia acabado de premiar um abusador.

Dias após a polêmica, o filho do casal, Gulliver, de 20 anos, saiu em defesa do pai.

Em uma carta aberta publicada nesta semana, ele disse que as acusações da mãe causaram problemas e muita vergonha a Gary Oldman, que considera “seu herói” e um exemplo de homem a ser seguido.

O menino foi criado pelo pai graças a uma decisão judicial de 2001, quando o casamento de Gary e Donya chegou ao fim. Na carta, ele diz: “A custódia de uma criança não é entregue a um espancador de esposas. Todos esses anos em que vivi com meu pai são provas suficientes de sua inocência”.

Em relação à mãe, o jovem deixou claro que vive uma relação distante. “Ela tem sido uma pessoa triste e problemática. Apesar de ter me trazido a esse mundo, ela nunca me ensinou como ser parte dele”, escreveu.

Na carta, ele diz ainda que quer proteger a imagem do pai, a quem “deve sua vida” e agradece “cada hora e cada minuto” de dedicação.

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