Moreno, alto, bonito. Mas não é só isso, ele é também simpático para caramba, inteligente e leva um papo reto delicioso. Cauã Reymond, 39 anos, é um cara interessante e que ama a vida, os esportes e, sobretudo, a filha, Sofia, cria única de sua relação com Grazi Massafera. Hoje casado com Mariana Goldfarb, ele contou em uma conversa longa com RG que volta às novelas no ano que vem protagonizando gêmeos, em obra de Licia Manzo. Também estreia em breve “Pedro”, filme de Laís Bodanzky, no qual retrata a travessia de Dom Pedro I de volta a Portugal, além da segunda temporada de “Ilha de Ferro”, da Globo Play. Embora de férias, o homem não para. Já está trabalhando em um novo projeto, “Azuis”, que se baseia no livro “Todos os Cachorros São Azuis”, de Rodrigo de Souza Leão, que trata sobre esquizofrenia. E vem muito mais por aí. As fotos deste editorial foram feitas na casa do ator, no Rio de Janeiro.
Assista ao vídeo feito pelo filmmaker Enrico Beer Boimond, as fotos são de Fabio Simão:
Leia íntegra da entrevista feita no hotel Emiliano em SP:
Você acabou de filmar “Pedro”, de Laís Bodanzky. Conte um pouco do filme e da ideia do roteiro. Quem é o Dom Pedro do Cauã?
Eu acho que uma coisa que ficou bem clara quando a gente estava filmando é que queríamos encontrar um outro lado dele. A história foi contada de formas caricatas. A Laís Bodanzky, que dirige o filme e também assina o roteiro, teve carta branca para descobrir quem era esse cara, descobrir através de um olhar feminino, de uma supercineasta, que é a opinião que eu tenho sobre ela. A gente pensou em contar essa história de cabo a rabo, contar paralelamente a história do Brasil, e uma das coisas que achamos interessantes foi descobrir quem era esse cara quando ele começa a travessia, quando ele é expulso do Brasil e volta para Portugal fragilizado, sem dinheiro, sem autoestima.
Então quando você me pergunta quem sou eu nessa travessia, eu não sou ninguém, eu sou Dom Pedro. É um momento da história que nunca foi contado. É um Dom Pedro mais fragilizado, mas que ao mesmo tempo volta com um exército de mercenários e reconquista Portugal do irmão. Ele com um exército de 7.000 soldados ganha do irmão com 80 mil. Ele faz alguns pactos com a Inglaterra e se mostra um grande estrategista. Então mesmo diante dessa fragilidade, ele encontra potência para reconquistar Portugal e devolver o trono para sua filha, e morre logo em seguida de tuberculose.
Fale sobre esse novo projeto “Azuis”, baseado no livro “Todos os Cachorros São Azuis”, de Rodrigo de Souza Leão. Por que se interessou em adquirir os direitos da obra para o cinema?
Eu conheci o Rodrigo de Souza Leão (autor de “Todos os Cachorros São Azuis”) através de um amigo meu, o Chico Accioly. Ele deu a dica de olhar a capa do Segundo Caderno (jornal O Globo) naquele dia. E eu fui, entrei em contato com a obra ali, através do jornal, me interessei e mostrei para o Mario Canivello, na época estávamos começando a trabalhar juntos. Inicialmente, o Mario me disse para tentarmos comprar os direitos desse cara (de Souza Leão) para produzir. E quando você me pergunta o que me deu o “clic” de apostar nesse trabalho, eu tenho que falar de uma tia, irmã da minha mãe, que era esquizofrênica. Então, isso foi muito presente na minha infância, até que ela, assim como ele, morreu em um hospício (ela morreu na casa de saúde Doutor Eiras, um hospital psiquiátrico no Rio de Janeiro), a minha tia foi assassinada. Ela quebrou o braço de dois enfermeiros em um dia, no outro ela foi morta. Minha família era bem simples e a gente não tinha dinheiro para fazer nada, nem para contratar um advogado, nós praticamente só a sepultamos. Apesar da doença, minha tia tinha muito humor, como o Rodrigo (de Souza Leão), a obra dele tem um humor obsceno, erótico, pornográfico, que a minha tia tinha também. Então a obra dele me remete a esse universo que me foi tão presente e ao mesmo tempo muito chocante. Eu lembro que a minha tia falava sério que ia cortar o meu pinto, e eu tinha sete anos nessa época, idade da minha filha hoje, eu tenho memórias fortes e, ao mesmo tempo, as memórias vão mudando ao longo dos anos e você vai criando histórias. Acho que isso também é interessante no meu trabalho, a gente conta histórias muitas vezes inspiradas em fatos reais.
E como será retratar Souza Leão?
O personagem está sendo criado, estamos conversando com um supercineasta que, coincidentemente, também teve uma pessoa esquizofrênica na família. Então ele se conectou e se interessou pela obra. Mas nós não estamos com pressa, estamos buscando um roteirista e cada trabalho tem seu tempo. Acho que primeiro a gente tem que encontrar o olhar pelo qual queremos contar essa história. E eu não descarto também em me envolver com o projeto e de repente até dirigir.
Você se vê atuando como diretor?
Eu não me vejo como diretor só porque eu não estou sabendo o que fazer com a minha carreira, por exemplo. Ontem, coincidentemente, eu peguei um voo com a Laís Bodanzky e ela perguntou: “E, aí, quando é que você vai dirigir?”. Eu disse: “Laís eu vou dirigir quando vier de dentro”. Para eu contar uma história eu tenho que me apaixonar para poder contá-la. Mas dirigir só porque pode ser legal para a minha carreira, não.
Como surgiu a ideia de ter uma produtora, a Sereno Filmes?
Eu sempre fui um cara inquieto com o correr da minha carreira, dos meus desejos, então umas das coisas que surgiram quando eu iniciei essa parceria com o Mario foi de a gente produzir coisas, produzir conteúdos e desenvolver histórias. Eu gostaria que o nosso mercado fosse um pouco mais ágil e que talvez não fosse tão difícil iniciar um projeto, desenvolver, nascer e chegar aos cinemas, nos serviços de streaming. Por exemplo, Dom Pedro foram quase sete anos, então você tem que pensar num projeto com cuidado. Infelizmente a gente não tem essa agilidade comercial que outros mercados têm, como o norte-americano, o europeu.
Como você avalia questões difíceis como o desmonte da Ancine e o desrespeito com a arte, culminada com as declarações do sr. Roberto Alvim, diretor do Centro de Artes Cênicas da Funarte, contra Fernanda Montenegro? Como lidar com isso?
Olha, eu fico um pouco envergonhado com o caminho que a gente está tomando. Eu tento sempre ter uma postura não muito pessimista. Eu comecei a meditar bastante neste ano. Eu perdi a minha mãe no primeiro semestre e venho trabalhando incessantemente durante anos, fiz a primeira temporada do “Ilha” (“Ilha de Ferro”), fiz a segunda temporada do “Ilha”, e aí eu me dei o direito de recusar alguns convites, embora tenha ficado lisonjeado com as oportunidades bacanas que surgiram, e decidi tirar esse tempo para mim. Aí eu comecei buscar outras coisas nesse período até voltar a trabalhar no ano que vem. E como eu disse, eu procuro não ter uma postura muito pessimista, mas eu vou te falar, está difícil assim porque um país sem cultura, sem pesquisa, é um país que não cresce, que não se desenvolve, que não se conhece. Ao mesmo tempo, eu acredito que o caminho também não é a briga, a violência, a violência verbal, porque eu realmente acredito que ela (a violência) vai e volta, ela se retroalimenta. Eu fico pensando e torcendo para que a gente consiga encontrar um canal de comunicação. Também tem uma coisa importante, que em todos os momentos difíceis para a cultura a gente sempre encontrou grandes soluções criativas, na música, no cinema.
Na TV, você continua com a série “Ilha de Ferro, cuja segunda temporada estreia ainda neste ano. Como é interpretar tantos papéis distintos em projetos paralelos?
É difícil, está sendo tão bom ser eu mesmo agora. É muito doido ser eu mesmo. Eu estou fazendo uma coisa que eu não fazia havia muito tempo, eu estou assistindo muitas coisas e, às vezes, eu encontro as pessoas e eu quero conversar sobre isso, e elas não viram, estão trabalhando, não têm tempo. Aí eu rapidamente me lembro da época em que estava trabalhando como um louco e não via as coisas também. É como se eu estivesse refazendo uma biblioteca do meu audiovisual. Estou lendo um livro de 600 páginas (“Musashi”, de Eiji Yoshikawa, três volumes), o que é raro para mim, porque sempre procuro livros de 200, 250 páginas. Estou vivendo um momento de ócio criativo bem bom.
Fale um pouco do Cauã pai e de sua relação com Sofia. Por exemplo, você fala sobre empoderamento com ela, dentro da linguagem infantil, obviamente, mas tenta levar essas questões para sua filha a fim de que ela cresça com valores desse gênero?
Minha relação com a minha filha primeiro é a de estar presente. Com o volume de trabalho, eu me sinto muito sortudo de poder estar presente, porque eu sei que tem muita gente que quer e não pode. Uma das coisas que eu fiz de escolha, para este segundo semestre, já que a minha ex-mulher (Grazi Massafera) está fazendo novela, foi a de fazermos o contrário, eu vou cuidar dela (Sofia). Eu estou feliz porque a gente queria que ela estudasse em uma escola e ela fez o teste e passou com louvor e tal, foi melhor que ganhar qualquer prêmio, foi o prêmio da paternidade, porque estou fazendo o meu papel, que é fazer o dever de casa, levar na escola, dedicar energia. Sobre o empoderamento, recentemente nós vimos uma história francesa chamada “Kiriku” (“Kiriku e a Feiticeira”). Estou começando a trabalhar essa coisa de ela dormir sozinha, na verdade é adormecer sozinha. Nós lemos essa história do Kiriku, que é um menino de uma aldeia africana que fica corajoso, ele tira um espinho da coluna vertebral de uma bruxa, que era justamente o que a fazia ser má. E eu digo para Sofia, veja, ele tão pequeno, tão novo, tão corajoso, ajudou a aldeia dele. Está sendo muito interessante empoderar a minha filha com delicadeza. E eu digo que ela é uma princesa guerreira.
Muda tudo ser pai?
Acho que para quem está interessado em ser pai. Por exemplo, surfar, desde que a Sofia nasceu virou um hobby distante. Hoje em dia eu me mantenho em forma com outros esportes e, de vez em quando, eu me dou o luxo de viajar para surfar. Porque surfar você leva uma hora para chegar a um lugar, surfa uma hora e meia, e leva mais um tempo para voltar, e esse tempo eu deixei de ficar com a minha filha, de levá-la para fazer coisas comigo, como quando eu vou cortar o cabelo, ou ir ao trabalho comigo, gosto de andar com os cachorros. Comecei a colocar água para os pássaros a fim de convidá-los a virem para nossa casa, coloco uma banana, um mamão, e isso tudo eu posso fazer com ela. Eu acabei de adotar uma gatinha, e a Mariana deu o nome de Penélope Cruz, que eu adorei, mas a Sofia não quer, ela prefere Cristal, então estamos nesse dilema de decidir o nome. Agora nas férias nós fomos para a Costa Rica, porque a mãe dela estava trabalhando, então eu fiquei as férias com ela. Eu tento fazer coisas simples para aproximá-la da natureza, levo a cachoeiras, tento oferecer outros valores. Eu e a mãe dela nascemos em condições inóspitas, ela já nasceu com uma condição muito bacana, então eu tento mostrar que as coisas não são tão fáceis assim. Até porque eu não vejo o mundo ficando mais fácil, infelizmente eu vejo o mundo ficando mais difícil.
Quer ter mais filhos?
Essa é uma ideia que me encanta muito. Quero ter mais filhos. Eu fui a um astrólogo que disse: “Você é o cara certo para levar um golpe da barriga, é bom pai”.
Redes sociais
Eu acho que as mídias sociais trouxeram coisas maravilhosas. O Instagram, por exemplo, apresenta um mundo, uma publicidade, que talvez para aquele que não tenha tanta força pareça algo inalcançável. E acho que isso gera uma desilusão, uma sensação de fraqueza, e até mesmo uma depressão, o número de suicídios entre jovens só cresce. Eu me preocupo muito que a Sofia seja uma jovem forte, isso me preocupa muito em relação ao mundo.
Eu demorei um pouco para entrar nas redes sociais, mas eu olho o Instagram. Hoje a gente produz material para o Instagram, e algum tempo atrás a gente fugia de quem queria nos fotografar. Eu vejo alguns amigos da minha geração, ou um pouco mais velhos, com dificuldade de fazer isso, estão ali se entendendo com a ferramenta. Então eu sinto que dei bons passos. É uma ferramenta ótima para divulgar o seu trabalho, para responder fake news, então eu acho que tem o seu valor. Mas eu não vou mentir, eu tento desligar o meu celular às 21h30. É uma coisa que eu fiz porque não estava dormindo bem e comecei a seguir os passos de uma rotina. Isso me traz uma certa paz, mostra que eu tenho o controle.
Como você colocaria em palavras sua relação com Mariana Goldfarb, já são casados e tal, e pelo que vemos nas redes sociais vocês parecem apaixonados. O que é essa mulher na sua vida?
A Mariana é luz. Engraçado que quando eu a conheci, ela não tinha essa relação tão forte com lifestyle saudável, e eu apresentei coisas para ela. E hoje sou que estou me alimentando disso, ela está fazendo faculdade de nutrição e eu curto muito. Acho que a gente vem buscando levar uma vida simples dentro desse universo sem necessariamente estar nos lugares mais badalados, queremos fazer coisas que sejam verdadeiras para a gente. Acho que o segredo de muitas coisas boas é a simplicidade, ainda que ela seja complicada.
Quando descobriu que seria ator?
Eu fui nerd quando era novo, eu adorava jogar Role-Playing Game (RPG), acho que ninguém nem sabe mais o que é isso, parece coisa dos dinossauros, era dos dados. Acho que ali nasceu meu lado ator, porque tinha uma coisa de você imaginar, de viver no mundo da imaginação. Eu fiz outras coisas, fui lutador, fui modelo, foi legal, bacana, criei um senso estético, trabalhei com pessoas muito boas, mas acho que me descubro ator quando ganhei uma bolsa de estudos em Nova York, e fui meio sem querer para lá. De cara eu agradeci à bolsa, mas disse que não tinha dinheiro para ir, para sobreviver, e eles me deram um trabalho. Comecei a estudar e depois de uns seis meses já estava envolvido. É uma profissão que te escolhe, tem a ver com o que você viveu e o que você tem para dar como vida interna. É uma forma de canalizar coisas que não são tão boas, uma vida sofrida, mas que você transforma em arte. Por isso eu acho tão importante a cultura não morrer de forma nenhuma. Porque ela traz sanidade para a gente, ela faz com que a gente encontre um respiro.
Há um livro que marcou a sua vida?
A biografia do Robert De Niro é um livro bem bacana para um ator ler, não sei se é o que marcou a minha vida, mas é muito interessante. Tem um momento em que ele conta que um diretor pediu para ele chorar e que é responsabilidade do ator encontrar uma forma de chorar, ele tem que encontrar um jeito de contar essa história para o público. É uma coisa que a minha professora dizia sempre, você é responsável por contar essa história, em tocar essa música. Você tem que atingir essa nota e não necessariamente da forma mais óbvia.
E dos seus personagens? Algum marcou mais?
Tantos personagens me marcaram, mas alguns fizeram com que eu andasse para a frente, dei uma crescida. Com o Halley, de “A Favorita”, dei uma amadurecida. De tempos em tempos você amadurece, depois de “Avenida Brasil” eu dei outro pulo, pude abordar o trabalho de um outro jeito. Comecei a ter mais confiança em mim como ator. Amadurecer é muito bom, como pai amadureci. A câmera pega isso em você, surgem novas oportunidades para outros papéis. Não que quem não tem filho não tenha capacidade para isso, mas eu acho que ajuda.
Como é o Cauã e os esportes?
Adoro esporte. Eu sempre fui esportista. Adoro surfar, mas agora eu faço boxe, voltei a fazer jiu-jitsu. Eu gosto muito de luta. Eu peguei minha faixa preta com 22 anos, eu estou com 39, então tem 17 anos que sou faixa preta, e a luta começa a se tornar mesmo uma arte marcial, é diferente esse conceito, para de ser apenas um jogo físico e passa ser mais um local de estratégia, de leitura do oponente, de filosofia, é bem interessante. Mas eu adoro nadar. Uma coisa que eu aprendi na minha trajetória é que é muito importante você variar os estímulos no corpo para proteger as articulações. Então eu vario, eu nado, eu malho, às vezes, duas vezes por dia, eu faço musculação. É importante você estar muito presente no que está fazendo, é uma viagem. Eu gosto de correr na areia fofa, gosto de nadar no mar. Adoro pedalar. Neste ano nós fomos para Paris e pedalamos a cidade toda.
Já que gosta de surf, fale de sua relação como mar.
O Guerry Lopez, que é um dos ícones do surf, diz que a onda, às vezes, não dura nem 30 segundos, mas a demanda para você estar presente naquele momento é tão grande, aquilo é tão intenso, que você pode chamar de uma paixão se você comparar com o amor. Então a relação que eu tenho com o mar, por incrível que pareça, não é tanto com a performance, embora eu seja um cara vaidoso, quero performar e tal, quero surfar a onda bem, mas tem muito mais a ver com a temperatura da água, com a brisa, a nuvem, o sol. Agora eu faço uma coisa que é inspirar em 5 (segundos), prender, em 4, e expirar em, em 10. É uma forma que eu encontrei de ficar muito menos ansioso e mais presente. Eu fiz isso agora quando fui para a Costa Rica, e lá eu surfei todos os dias e foi muito interessante porque eu consegui entrar em um lugar que eu não entrava havia muito tempo, que é “the zone”, um momento em que você está tão presente ali na sua performance que não existe espaço para mais nada, você está completamente conectado.
Uma viagem
Eu não fui para Bali, são tantas as horas de viagem para chegar lá que não dá para ir e ficar oito dias. E quando você tem filho pequeno não faz mais sentido ficar 20 dias fora, dez dias já é bastante. Então Bali talvez eu tenha que ir com a Sofia, é uma possibilidade. Bali está na minha mira há muitos anos. Mas eu sou uma cara agraciado, eu viajo bastante.
E quando volta para a TV aberta?
No ano que vem eu volto, vou ser protagonista da novela da Licia Manzo, eu venho com gêmeos, de novo, e estou “exciting” e nervoso, se bem que as novelas diminuíram um pouco, antes elas tomavam dois anos da sua vida, mas é uma coisa que não faço há quatro anos, venho fazendo muitas séries e filmes. Novela tem uma relação com o público que é interessante, porque é muito imediato, só perde para o teatro, você faz e no dia seguinte já comentam a sua cena, se foi boa, se não foi, se gostaram do seu personagem, é uma coisa muito intensa. Então eu estou curioso para ver como vai ser entrar de novo nesse turbilhão.
Créditos:
Fotos: Matthew Brookes @matthewbrookesphoto
Grooming: Claudio Belizario @claudiobelizario
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