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Piettro celebra Dia Internacional Contra a LGBTfobia com clipe e faixa sobre amar sem medo

Foto: Divulgação

Piettro já mostrou não ser o tipo de artista condicionado a apenas um gênero musical. Após o êxito de “Rei da Cocada”, música que abraçou o sertanejo e o piseiro, ficando entre as 10 mais tocadas do país no estilo forró, o cantor se volta para a celebração do Dia Internacional Contra a LGBTfobia – comemorado nesta quarta-feira (17.05) – e lança single e clipe “Cor de Nome”, R&B romântico que serve como manifesto a favor da liberdade de amar quem quiser, a hora em que se quer, sem medo.

Em 2022, a cada 34 horas uma pessoa LGBTQIAP+ foi assassinada ou cometeu suicídio no País. A arte serve também para combater a violência e a solidão e fornecer alento aos corpos que ainda não podem amar em plena liberdade. “Pra que se prender, amor?/ Não precisa de cor, de nome/ Só deixa eu te levar/ Relaxa”, canta Piettro nos convidativos versos enquanto a tradução da mensagem ganha potência com audiovisual expondo sem censura o afeto descrito na letra. “ Eu queria fazer uma coisa muito simples e o que eu precisava era encontrar pessoas de estilos diferentes, já que a música fala sobre se abrir a novas experiências. É para todo mundo, além do público LGBT, é preciso sair da caixinha. Inclusive a bolha dentro da bolha”, explica.

 

Diante de relações constantemente expostas nas redes sociais sob o julgamento de milhares, Piettro é taxativo: “O clipe e a canção são para dizer que você pode se relacionar com qualquer pessoa desde que seja bom para você”.

Com direção de Tiago Nascimento, o audiovisual da nova faixa apresenta Piettro cercado de atores cobertos por argila, como um chamado a entender que o pó do qual somos feitos nos tornam iguais quando o que está em jogo é a liberdade de desejo e afeto, como a própria letra diz: “é sobre amor”. Ao mesmo tempo, a diversidade de corpos, cabelo e traços em tela continua destacada, um simbolismo para a aceitação das diferenças em um dia tão emblemático quanto Dia Internacional Contra a LGBTfobia.

Como comum dentro da sinuosidade do R&B, a sensualidade permeia a faixa e o clipe sem resvalar na abordagem apelativa. “A sonoridade foi para atender essa coisa de música sexy. Eu buscava uma sonoridade mais gostosa para fortalecer o que eu queria passar na composição”, aponta Piettro.

“Cor de Nome” chega na data certa para envolver quem busca viver suas relações sem medo de julgamentos.

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