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Bia Nogueira propõe mistura entre tambores afro-mineiros e pop em “Calma”

Foto: Ana Heredia

Antecipando seu novo disco, “Respira”, a multiartista e produtora Bia Nogueira faz de seu novo single e clipe, “Calma”, um chamado à reconexão e a confiar nos caminhos da natureza. A sonoridade conecta a música tradicional afro-mineira – o congado – ao pop, à MPB e ao eletrônico. O lançamento é do selo A Quadrilha, do rapper Djonga e chega com um clipe dirigido por Vivih Zazá e Douglas Rosalino, com direção de arte de Marcela Talita e fotografia e edição de Gabriel Teixeira (Gabriel TX). Assista:

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A mescla de diferentes linguagens é um traço forte na construção do trabalho da artista. Não por acaso, “Calma” foi escolhida para inaugurar a fase do álbum “Respira”, onde a cantora apresenta uma faceta mais pop, em mescla com o eletrônico e a música tradicional afro-mineira – um movimento crescente na capital mineira que tem sido chamado de “Uaifrobeat”.

O próximo disco marca também uma evolução na exploração de timbres vocais na composição sonora. Tudo isso ganha forma com clipes e visualizers, onde o digital e o real se encontram. Essa união resulta de uma pesquisa que a cantora vem realizando a respeito do metaverso e que se desdobrará em inúmeras ações dentro da realidade virtual.

Foto: Paulo Abreu

“Calma” tem o clipe guiado pelo avatar da cantora, feito pelo artista visual Paulo Abreu como uma recriação atual das imagens míticas africanas. A faixa reflete o momento de isolamento de Bia, durante o pico da pandemia, quando se distanciou das pessoas que ama, porém mantendo contato direto com a natureza, em um processo de cura do corpo e da alma. Essa reflexão sobre os diferentes ciclos da vida atravessa a própria carreira da artista, que faz deste lançamento um novo momento estético, sem abrir mão de sua identidade musical já estabelecida até aqui, principalmente no álbum de estreia, “Diversa” (2018).

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