Top

Djavan lança álbum “D” e apresenta clipe da música “Iluminado”

Álbum “D” é o 25° autoral de Djavan – Foto: Gabriela Schmidt

Em clima de reunião familiar, Djavan lança o videoclipe de “Iluminado”, com participação dos filhos e netos do artista. A faixa é o terceiro single do recém-lançado “D”, seu 25º álbum autoral. O vídeo nasceu exatamente como diz a letra da canção: num dia de sol, diante do mar, os anzóis despretensiosamente jogados em forma de instrumentos musicais nas mãos do pai e da sua filha Sofia. E o que veio, das mãos dela, foi uma irresistível levada de ukulele que foi o ponto de partida da canção.

SIGA O RG NO INSTAGRAM

Dirigido por Giovanni Bianco, também diretor de arte do álbum “D”, o clipe traz o cantor e seus filhos e netos para o palco do teatro do Copacabana Palace, que foi reformado e reinaugurado recentemente. Com vozes e instrumentos,, a família Viana insiste nos versos da canção e em seu recado, de que o palco e a canção podem fazer tudo possível, “como um dia de sol”.

Foi em janeiro deste ano, auge do verão nordestino, que Djavan estava com alguns de seus filhos para a virada de ano na casa de praia da família, em Alagoas, seu Estado natal. As outras onze músicas de “D” – disco disponível desde 11 de agosto nas plataformas digitais – já estavam prontas, e ele aproveitava os dias de paz em Alagoas para escrever as letras. Como sempre que a família se reúne, todos de alguma forma se relacionando com música, começou-se a tocar e cantar. Até que, como se fosse a brisa vinda do mar, a partir da batida do ukulele, veio a ideia da melodia e da letra.

A nova canção, feita em família e seguindo a batida folk sugerida pela filha, inspirou em Djavan uma letra que falasse de esperança, de fazer o bem, da vontade de cantar, do espírito que se tem com filhos e netos em torno, de iluminar a vida através da música. Djavan acha que é a canção mais pop de “D”, e que lhe proporcionou um velho sonho, que era compartilhado por todos: gravar com os filhos e netos, dos mais velhos e já músicos profissionais Flavia Virginia, João e Max Viana, aos filhos mais novos Sofia e Inácio e os netos Thomas Boljover e Lui Viana.

A gravação começa pela voz de Flavia, a filha mais velha, cantora e compositora que gravou pela primeira vez com o pai também muito novinha, em “Não é azul mas é mar” (1987). E estão lá o ukulele de Sofia Viana que deu origem a tudo, a percussão de João Viana (o filho baterista) e os violões de Max (que também estreou ao lado do pai no álbum de 87) e Inácio costurando-se com o do próprio Djavan. Todos os oito cantam na faixa, inclusive os desenhos complexos do arranjo vocal criado por Djavan. Como se, também nos versos autoexplicativos da canção, o compositor e sua prole dessem, cantando, a receita de como tudo pode ficar iluminado como o dia de sol que inspirou a canção.

Mais de RG TV