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Integrante do Pussy Riot é transferida para a Sibéria

Transferência seria punição a Nadezhda Tolokonnikova, por denúncias às prisões russas

Nadezhda Tolokonnikova, uma das integrantes da banda Pussy Riot, foi removida para uma prisão siberiana. A informação é do marido de Tolokonnikova, que afirma que a prisão teria sido uma punição pelas reclamações da artista sobre o tratamento das autoridades russas com as integrantes do grupo.

Petya Verzilov, o marido de Nadezhda, diz que as informações ainda são incertas sobre o destino da artista. Ele acredita que a esposa tenha sido movida para a região de Krasnoyarsk, que fica a mais de 3200 quilômetros de sua família, em Moscou. Para ter uma noção da distância, a extensão corresponde a uma diferença de quatro fusos horários de sua casa.

“[As autoridades russas] não têm como aplicar a pressão psicológica usual em Nadezhda devido à atenção pública que o caso atrai, então eles escolheram essa punição no lugar”, afirmou Verzilov ao The Guardian.

A transferência foi confirmada pelas autoridades russas, que não deram detalhes sobre o local onde a artista de encontra. Vale lembrar que ela esteve recentemente em um período de nove dias de greve de fome em protesto às “condições desumanas” do sistema carcerário russo, que se recusou a investigar o tratamento dos presos em detalhes.

Tolokonnikova e Maria Alyokhina, do Pussy Riot, cumprem uma sentença de dois anos na prisão por crime de ódio religioso, após o protesto punk das garotas contra o presidente Vladmir Putin em uma igreja de Moscou em fevereiro de 2012.

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