Um papo com Olivier Theyskens

Nove da noite, quarta-feira (07.03), São Paulo. Encontramos Olivier Theyskens no hotel Fasano, nos Jardins, seu QG por um dia e uma noite apenas na pauliceia. A cicerone é Luisa Moraes, amiga de longa data do designer belga, um dos mais cobiçados dos dias atuais. É a primeira vez de Olivier, que já esteve no Brasil diversas vezes, em São Paulo.

Theyskens veio ao Brasil, você sabe, para o casamento de Carol Trentini e Fabio Bartelt, em Itajaí, Santa Catarina. É dele a assinatura do vestido da noiva, esta também sua amiga de outros tempos. “Conheço a Carol desde que ela tinha 15 anos”, contaria mais tarde, numa mesa no Lorena 1989. Estava ainda tocado com o casamento da top. “Foi especial, eu estava tão nervoso, tremendo. Fiquei mais nervoso do que o dia de um desfile. É uma grande responsabilidade, é o grande momento de uma mulher. E ela estava tão linda.” Sobre as comparações com o vestido de Kate Middleton, achou graça. “Tiraram uma única foto, de celular. E esta foto apareceu em todo lugar. Na imagem, parecia mesmo. Mas ao vivo, não parecia nada”, brinca um dos mais imitados estilistas do pedaço.

Nos dias de dolce far niente, só não se desligou de uma coisa: os desfiles da semana de moda de Paris, que acompanhava toda manhã pela internet. Ossos do ofício… Olivier parte ainda nesta quinta-feira (08.03) para Paris. Não terá tempo de conhecer São Paulo, mas quer voltar. Ficou impressionado com o tamanho da cidade que viu de cima, apenas. Mas gosta da brasilidade, acha que o povo aqui é mais quente. No mais: segue encantado com o pão de queijo, o açaí e a coxinha. Compreensível.