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DVF: lágrimas

Diane von Furstenberg se emociona na abertura de sua exposição

Escoltada pelos Jereissati e vigiada de perto por um sequito de profissionais gringos, a estilista Diane von Furstenberg surgiu radiante na abertura da exposicao que remonta sua trajetoria – a profissional e a pessoal, que se misturam e fazem dela quem e. RG acompanhou a estilista desde a sua chegada ao nono andar do Iguatemi, onde uma didatica exposicao reafirma os statements de poder de DVF – seis Warhols nao nos deixam mentir.

Por tras da impetuosa mulher de negocios, que ja atravessou percalcos e hoje dirige uma companhia milionaria, ha uma enxutesima senhora, do alto de seus 64 anos, que esbanja vitalidade, olhinhos buscando qualquer movimento. Esteta, Diane nao larga da camera fotografica, uma digital que vai capturando os detalhes todos ao seu redor – nem tanto as pessoas, mais os detalhes da exposicao. “Vou postar tudo no meu blog”, contou para RG. Ninguem esta livre da era high tech, afinal.

Atenciosa e delicada, Diane mostrou pra RG duas imagens da exposicao que lhe sao caras: fotografias de duas mulheres que, assim como ela, corroboram para o seu movimento de “woman empowerment”. Michelle Obama e Ingrid Bettancourt usam vestidos seus em duas imagens da exposicao. “Sao modelos de forca”, observa, antes de dar uma entrevista para a nossa RGTV. Foi ai, alias, que aconteceu um momento da maior delicadeza. Quando Alexandra Farah perguntou sobre Hugo Jereissati, um dos grandes amigos de Diane, morto em 2009, a designer nao conteve o choro, causando pequena comocao. Mais tarde, ela posaria ao lado de uma foto do amigo. Colocou as maos na imagem, como quem faz um carinho. E mais uma vez se emocionou, tomando o cuidado para nao se deixar flagrar com lagrimas nos olhos. Triste, mas humano: no meio do glamour todo, ha coisas mais importantes. Sao elas que valem a pena.

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