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#ApostaRG: o groove latino-americano de Samuca e a Selva

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Por Carol De Barba |

Samuca e A Selva é uma das gratas surpresas que RG descobriu no Vento Festival. A banda foi responsável por abrir o evento e, além de arrancar vários elogios dos entendidos que estavam por lá, colocou a plateia para dançar! A gente gostou tanto que chamou os meninos para visitarem a redação, contarem sua história e convidarem nossos leitores para o show de lançamento do primeiro clipe, “Madurar”, nesta sexta (24.06), no Centro Cultural Rio Verde (veja o serviço no fim da nota!).

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Apesar de ser formada por músicos muito experientes, Samuca e a Selva tem só um ano e meio de estrada. O embrião nasceu nos encontros semanais dos amigos de longa data Samuca, que até então cantava em uma banda de forró contemporâneo, com o produtor Rodolfo Lacerda, o Dox. “Comecei a levar umas canções que eu tinha e ele [Docs] começou a se interessar, a gente passou a escrever coisas juntos… Eu queria ter um projeto que fosse mais plural, com uma banda que fosse grande e pudesse dar asas para essas ideias de pesquisa, de profundidade, multigêneros”, conta o frontman.

A dupla também era frequentadora assídua dos shows da Nômade Orquestra, grupo que acabou formando a base da Selva – são cinco integrantes: Fabio Prior, Bio Bonato, Victor Fao, Guilherme Nakata e Marcos Mauricio. “Num dos shows eu conheci a rapaziada, a gente trocou uma ideia e houve muita empatia”, lembra Samuca. Completam o time Thiago Buda (um dos fundadores do Bixiga 70), Allan Spirandelli, Kiko Bonato e Filippe Pipeta. “Na primeira reunião apresentei as músicas e eles já curtiram. Rolou uma química maravilhosa”, diz.

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Segundo ele, desde o início, a ideia era gravar o disco e construir um trabalho bastante consistente. “As canções têm um apelo bem popular, bem acessível nas letras, mas a gente queria fazer uma coisa muito elegante em termos de arranjo. E que fosse muito balançada, para as pessoas dançarem e saírem dos shows melhores do que elas entraram”, explica o vocalista.

O resultado? Segundo Samuca, são tantas influências que sempre foi muito difícil conceituar o que eles fazem. A definição mais singela a que conseguiram chegar foi groove latino-americano. “Todo mundo na banda, desde criança, tem muito contato com o nosso folclore. Depois, fomos pesquisar outros movimentos. Música brasileira, samba, música do norte e nordeste, carimbó, coisas latinas, cumbia, salsa, merengue, soul music dos EUA, afrobeat, que todos gostam e pesquisam muito…”, enumera. Dentre as referências musicais, Bob Marley, Fela Kuti, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Michael Jackson, Marvin Gaye… É daí que vem, também, o nome “selva”. “Porque a gente tem uma biodiversidade sonora muito grande, tem liberdade com essa questão do gênero musical”, justifica.

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O DISCO
Entre agosto e setembro sai o primeiro e tão sonhado disco de Samuca e A Selva, “Madurar”. Para que ele saísse do papel, o grupo ficou um ano tocando as músicas, rolaram três meses muito intensos de pré-produção, quatro dias de gravação no estúdio, mais duas semanas de mixagem e masterização. Independente, portanto, superotimizado. “É um disco muito forte. Mesmo. É baile do começo ao fim, com uns poucos respiros. A gente também se preocupa muito em falar das questões humanas também”, adianta Samuca.

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Com questões humanas, ele quer dizer também filosofia e comportamento, não só coisas do coração. “É um bom disco para você colocar em uma festa, antes de ir para a festa, num sábado à tarde para fazer um rango, limpar a casa, para deixar as coisas num altíssimo astral… E ao mesmo tempo é um disco de canções para você ouvir e refletir”, detalha.

Enquanto o disco não sai, RG recomenda que você curta o show desta sexta (24.06) e fique de olho que, logo mais, a gente mostra o clipe por aqui! Você também pode ouvir mais no Soundcloud da banda ou rever a participação deles no Guia do Fim de Semana de RG.

SERVIÇO
A Revoada, com show de Samuca e A Selva e abertura por Alaídenegão
Centro Cultural Rio Verde
Sexta (24.06), a partir das 22h
Informações completas no FB

Foto: Milena Seta
Foto: Milena Seta

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