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Um papo com Crô

Marcelo Serrado contou histórias e falou da vida pós-Crô, vem ler

por Jeff Ares

Marcelo Serrado se alimenta. “Me deram uma pizza, achei o máximo”. Estamos no backstage da TNG, a marca que o contratou para riscar a passarela desta edição invernal de Fashion Rio. E aí, Marcelo, te sacaneiam muito, te chamam de gay na rua? “Só brincadeira saudável”, tergiversa. “Um amigo meu falou que eu comecei a namorar porque ia fazer papel de gay”. E a militância? “Eu sou contra a homofobia, a favor do casamento, e ainda tentam polemizar”. Ele concorda que o simples fato de um heterossexual convicto se dispor a interpretar um gay supeerlativo com tanto desprendimento no folhetim das oito ajuda a diminuir o preconceito. “O importante mesmo é que eu me divirto, as pessoas se divertem, o próprio Agnaldo se diverte escrevendo”. Rainbow feelings.

Antes de entrar em cena/passarela, Serrado se preocupa com o cabelo “tá bom?”, e assunta sobre o mis-en-scene. “Me falaram que, como eu sou modelo-celebridade, posso dar um tchauzinho, não preciso ficar duro”. Ok, mas só no sprint final. E lá vai ele. O momentum novela termina em março. Depois disso, “Noronha”. Merecido.

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