WikiLeaks no tribunal

Dia crucial para o fundador do WikiLeaks, Julian Assange. O homem que abalou as diplomacias com o vazamento de documentos confidenciais das embaixadas americanas enfrenta nessa segunda-feira (07.02) o tribunal londrino. Tenta se safar de uma extradição para a Suécia, onde enfrenta acusações de crimes sexuais – inclusive de estupro. Mr. Assange ainda não foi formalmente acusado pelos crimes sexuais, mas se for extraditado poderá enfrentar uma longa batalha.

Vestindo um terno azul e uma gravata vermelha, Assange esboçou leves sorrisos para centenas de jornalistas que o aguardavam no tribunal londrino. Ele já  admitiu ter feito sexo consensual com as duas mulheres que o acusam de crimes sexuais e estupro. Ambas eram voluntárias do WikiLeaks, e para muitos estão apenas com o coração partido pelo home que as desprezou – a trama é folhetinesca. A turma de Assange acredita numa conspiração articulada por “forças ocultas”. Para o advogado de defesa, “o estigma vai ficar”.

Mas a imagem de Assange segue em ascenção – há até uma corrente querendo indicá-lo para o Prêmio Nobel da Paz deste ano.