Os mais influentes do Brasil

Deu no Financial Times de segunda-feira (28.06): o jornal listou “cinco brasileiros que podem exigir seu credito pelo desenvolvimento do Brasil”. Na lista, Andre Esteves, Carlos Arthur Nuzman, Edemir Pinto, Eike Batista e Nizan Guanaes. Os jornalistas Jonathan Wheatley e Vincent Bevins perfilaram cada um deles.

Andre Esteves e citado como o homem que lidera uma das maiores forcas financeiras do pais. O jornal  joga luz no banco de investimentos Pactual, que esta por tras de algumas das maiores aquisicoes dos ultimos anos, como a operacao entre a Cosan e a Royal Dutch Shell, coisa da ordem U$4.9bilhoes…  Segundo o FT, o banqueiro “pode desafiar Eike Batista pelo posto de maior bilionario do pais”.

Sobre Nuzman, destacam a conquista da Olimpiada carioca: “Poucos homens podem dizer que ganharam algo de Barack Obama”, comeca o texto, que comenta o passado voleibolistico do ex-atleta e as dificuldades estruturais que ele ja enfrenta para realizar o megaevento em 2016. “Cabera a Nuzman mostrar se o Brasil pode lidar com a responsabilidade que ele e tantos outros dizem que o pais merece”. Essa duvida a gente tambem tem.

Ao economista Edemir Pinto,  CEO da BM&FBovespa, e creditada a direcao segura de uma das mais solidas bolsas de valores do planeta. O jornal diz que Pinto aposta que o mercado de capitais brasileiro vai se tornar cada vez menos dependente  do capital estrangeiro, e que ha espaco para o aumento da demanda interna.

Eike Batista, o nosso bilionario superstar, e listado como o homem mais rico do pais. O jornal fala de sua ex, a “carnival Queen Luma de Oliveira” e destaca o uso que ele faz da midia, mas frisa que ele “nao e o playboy que sua fama sugere”, e sabe capitalizar. E criar novos negocios como ninguem – vide a EBX, companhia que criou a partir de 2000, e as subsidiarias MMX (minas), MPX (energia), OGX (oleo e gas), LLX (logistica) e OSX (estaleiros e suplementos para a industria de oleo e gas). Tudo com X, para multiplicar. “Batista brinca que esta dando ao Brasil o seu PAC pessoal”, conta o jornal.

Last but not least (essa foi uma ordem alfabetica), eis Nizan Guanaes. O chairman do Grupo ABC “se ve como um embaixador do Brasil”, relata o jornal. “O Brasil e um mercado emergente, precisamos ser vistos como uma cultura emergente. Precisamos mudar a nossa imagem, de um pais de commodities para um pais que cria marcas mundiais”, declarou Nizan ao FT. O jornal destaca que o grupo de comunicacao de Nizan e o 20º do planeta, com 18 companhias e lucro anual da ordem de U$227milhoes.

Poder e isso. Corram atras deles.