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SPFW começa hoje com ocupação de arte urbana e contemporânea

Foto: Divulgação

O SPFWN54, que acontece entre  esta quarta-feira (16.11) e 20 de novembro, tomará o entorno do Komplexo Tempo com obras de 22 artistas contemporâneos e do grafite, trazendo temáticas que perpassam a noção de corpo, identidade e território sob a curadoria apurada de Carollina Lauriano.

A seleção de artistas está alinhada com as discussões propostas por Carollinaque é curadora adjunta da 13ª Bienal do Mercosul e tem um olhar direcionado para temas como gênero, raça e identidade de gênero. “Minha participação nesta edição da SPFW se baseia em trazer um olhar da arte contemporânea para a moda, apresentando artistas/es que têm práticas que se aproximam da moda, a fim de discutir identidades e pertencimento. Se até hoje a sociedade Brasileira ainda vive sob um pacto colonial que oprime maiorias minorizadas, quais são os novos pactos que devemos criar para um futuro mais plural e qual a responsabilidade da moda nesse contexto? É sobre isso que estou interessada em discutir”, explica.

A proposta de ocupação urbana reforça a parceria do evento com a Prefeitura de São Paulo e tem o intuito de transformar a região do Komplexo em um pólo cultural, onde artistas urbanos vão pintar murais de rua em parceria com o projeto Museu de Arte de Rua (MAR), uma iniciativa das secretarias municipais de Cultura, Subprefeituras e Educação, que visa aprimorar a vocação da cidade para a produção de arte urbana e ampliar seu impacto positivo na cultura e identidade de São Paulo. Além dos murais, a curadoria artística contará com instalações, pinturas e lambe-lambes.

 Entre os artistas que participam da ocupação, nomes como Águi Berenice, AORUAURA, Coletivo Coletores, Fernanda Liberti, IAH, Joelington Rios, Kaya Agari, Keila Sankofa, kulumym-açu, Mayra Karvalho, Maria Macêdo, O Bastardo, Priscila Rooxo, Rafaella Braga, Silvana Mendes, Thaís Iroko, Marieta Matagal, Bonikta, Wanattã, Amanda Nunes, Dablio Black e Irmãos Credo.

“A curadoria da Carollina Lauriano reflete a proposta do Festival de novos pactos alinhados com uma nova consciência”, afirma Paulo Borges, fundador e diretor driativo do SPFW. “Ter a oportunidade de reunir todos esses artistas e coletivos, com seus talentos e mensagens, num movimento de transformação da cidade a partir de processos criativos, é um compromisso e vocação do SPFW”, conclui.

 

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