Para além das compras: como empreender na indústria da moda?

Foto: Istock

A indústria da moda é um dos segmentos do comércio que mais vem crescendo ao longo dos últimos anos, e a expectativa para o futuro segue em alta. Então, se você é aquela consumidora fascinada pelas tendências de moda e está sempre ligada no que está em alta, no que se tornou blasé e, além de tudo, ama testar vários estilos próprios, quem sabe seja um bom momento para transformar esse conhecimento todo em um empreendimento próprio?

SIGA O RG NO INSTAGRAM

Você pode escolher investir em franquias já existentes, que oferecem todo o apoio às empreendedoras, mediante um investimento inicial, ou escolher atuar com moda de segunda mão, como brechós e outlets. Existe, ainda, uma gama diversa de nichos que podem ser o foco do seu empreendimento, como a moda plus size, gospel, masculino, streetwear, country, gestante ou infantil. Além de poder atuar em áreas mais gerais, que atendem um público mais amplo.

O importante é estar sempre atenta às tendências de mercado disponíveis para o seu público-alvo, investindo em inovações e em conhecimento, oferecendo não apenas as últimas novidades da moda, mas produtos de qualidade e transmitindo confiança. E se você não tem espaço físico, pode ficar tranquila, pois a tendência de investimento nesse segmento B2C é o e-commerce, ou as lojas virtuais, o que é ideal para quem está começando nesse ramo.

Assim, investir em uma franquia que possua um marketplace de qualidade e já possua confiabilidade pode ser um bom negócio. Além disso, ficar de olho na diversidade de formas de atendimento online, que não apenas o “tradicional”, é um diferencial; assim, é bom conhecer sobre stream shopping, social commerce e atendimento personalizado por chamadas de vídeo ou mesmo consultorias personalizadas.

Outro ponto em alta na indústria da moda é considerar a questão da sustentabilidade. A preocupação com os recursos naturais e aspectos sociais que envolvem a produção de roupas é tendência entre os consumidores, visto que a indústria da moda é considerada o segundo maior poluente do mundo, perdendo apenas para a indústria petrolífera. Com grandes impactos ambientais, boa parte das roupas produzidas e que não são vendidas acaba sendo descartada no meio ambiente, como o cemitério de fast-fashion, localizado no deserto do Atacama, no Chile.

Assim, investir em moda de segunda mão, como os brechós, pode ser um bom negócio, pois muitas pessoas já estão preferindo consumir peças reaproveitadas ou usadas que comprar peças novas. Além disso, esse ponto de investimento exige um investimento inicial mais baixo, comparado ao mercado franchising, podendo, inclusive, recorrer a um empréstimo pessoal online como auxílio inicial para abrir o seu negócio.