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Imigrante angolano estreia nos desfiles presenciais do SPFW

Foto: Way Model

Natural de Namibe, município de Angola, o belo Mustafar, de 21 anos, imigrou para o Brasil em busca de novas oportunidades. Por aqui, pôde começar a tão sonhada faculdade de arquitetura e urbanismo, além de encontrar no Brasil a oportunidade para despontar como modelo.

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Morando em São Paulo, viu seu destino abrir novas oportunidades: assinou com a agência de top models WAY e prepara-se para debutar presencialmente no São Paulo Fashion Week, integrando as apresentações das grifes P. Andrade, Free Fire, Ateliê Mão de Mãe, João Pimenta e Silvério: “Era algo que eu realmente sonhava. Quando apareceu a oportunidade, abracei com todas as forças e comecei neste trabalho”, afirma.

Em menos de um ano de carreira, coleciona em seu currículo importantes trabalhos, como campanhas para Osklen, João Pimenta e Umbro, além de editoriais em publicações.

Recentemente, Mustafar – cujo nome de batismo é Bráulio Tchípia – havia chamado atenção nas apresentações virtuais do São Paulo Fashion Week N51, realizado em junho deste ano, quando esteve no elenco das apresentações virtuais das grifes Modem e Anacê.

Foto: Way Model

“Quero mostrar que todos têm a capacidade de conquistar o que sonham, poder inspirar as pessoas a serem melhores, não importa sua origem ou o lugar onde você está”, reflete.

Aposta da WAY Model, Mustafar passou a ser agenciado por Anderson Baumgartner, mesmo empresário responsável por prestigiados nomes do setor, como Sasha Meneghel, Carol Trentini e Marlon Teixeira: “O importante é começar, correr atrás com fé, porque sem a fé, nada somos. Aquilo que precisamos, está dentro de nós”, avalia.

Mais do que uma profissão e a oportunidade de uma vida melhor, o trabalho como modelo trouxe efeitos positivos na autoestima de Mustafar: “Houve uma época em que eu não gostava de aparecer em fotos. Hoje, eu tenho orgulho de quem eu sou e de como sou. Isso elevou minha autoestima. Foi muito importante para mim, com isso comecei a me sentir melhor. Essa autorreflexão foi como uma luz”, finaliza.

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