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Revelada em favela do Rio, Ana Patrocínio desponta na moda 

Foto: Lily Franco

Nascida na capital paulista e moradora de Vaz Lobo, Zona Norte do Rio de Janeiro, desde os 19 anos, Ana Patrocínio hoje celebra o posto de destaque na moda nacional: “Me mudei para o Rio de Janeiro para cursar produção cultural, em 2015. Buscava independência financeira, até que adentrei, quase que por acaso, ao mundo da moda. Amigos me incentivavam e algumas propostas surgiam, mas eu tinha outro foco naquele momento”, afirma a jovem, hoje com 25 anos.

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Foto: Reprodução/Instagram/@anapatrocinio_

Os rumos começaram a mudar quando Ana participou do projeto Coolhunterfavela, de Realengo, que a deu visibilidade para assinar seu primeiro contrato, na ocasião com uma agência da comunidade do Jacarezinho, que buscava por novos talentos.

Recentemente, Ana tornou-se aposta da Mix Models, de Pedro Bellver e Wellington Vieira, e já estrelou trabalhos para marcas como Levi’s, Lenny Niemeyer, Animale, Natura, Fila e Farm, entre diversas outras, além de editoriais em publicações.

Foto: Divulgação

Dentre outras atuações que alimentam seus ideais, Ana busca retribuir às comunidades toda a possibilidade de sucesso que tem colhido: produz ações de acesso à cultura, ao esporte e às necessidades básicas, para pessoas em vulnerabilidade social, o que inclui rodas de capoeira, bibliotecas itinerantes, contação de histórias para crianças, realização de bate-papos informativos, além de distribuição de agasalhos, materiais de higiene e cestas básicas, entre outras atividades.

O trabalho coletivo que integra, chamado Instituo Aluandê / Roda Big Field Angola, atua desde 2017 em comunidades carentes da Zona Oeste do Rio de Janeiro. “Para mim, é muito importante retribuir e semear a cultura afro em suas diversas áreas. A cultura salva vidas”, afirma.

Foto: Divulgação

A jornada de batalha da jovem torna o sucesso na moda ainda mais celebrado. Antes das passarelas e sessões de fotografia, Ana chegou a desfilar sua beleza e carisma como estagiária na área cultural da Fiocruz e foi recepcionista em um consultório médico. Como produtora cultural, engaja-se na celebração da cultura afro desde 2015.

E agora, na moda, a bela é aposta internacional, tendo representações nos Estados Unidos e na Alemanha, destinos para onde deve embarcar após a estabilização da pandemia. Olho nela!

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