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Modelo internacional Gustavo Foly diz que parte mais difícil da carreira é lidar com o ambiente tóxico 

Foto: Manny Roman/Divulgação

Foto: Manny Roman/Divulgação

Nem só de glamour se sustenta o cenário da moda, o modelo internacional Gustavo Foly, que atualmente reside em Nova York, conta com exclusividade os altos e baixos de sua carreira como modelo. 

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Foly já desfilou para grandes marcas de moda e rodou o mundo a trabalho, hoje consolidado na profissão, disserta um pouco sobre sua trajetória ao longo do ofício. 

O modelo inicia contando como foi sair de uma cidade pequena no interior do Rio de Janeiro (Papucaia, Cachoeiras de Macacu) com a finalidade de conquistar o mundo com o seu trabalho e reconhece que sua bela aparência foi um privilégio de conquista. 

Foto: Manny Roman/Divulgação

“O início de carreira para qualquer profissão sempre vai ter mais baixos do que altos, e como modelo vindo do interior do Rio de Janeiro não tinha como ser diferente, apesar dos privilégios da aparência, o que realmente faz a diferença é a mentalidade, persistência, disciplina, foco e muita fé.”

Se engana quem pensa que depois de consolidado na profissão as dificuldades desaparecem. Foly conta um pouco sobre os obstáculos que lida diariamente dentro do seu ambiente de trabalho.

“As minhas maiores dificuldades sempre foram para lidar com o ambiente tóxico, é inevitável, o psicológico tem que ser forte para tratar todas as pessoas que estão fazendo parte do trabalho, seja da limpeza, equipe de maquiagem, fotógrafo etc., ainda são humanos e devo tratá-las da melhor forma, enquanto ‘performo’ no set, vejo diversos tipos de atitudes e ouço comentários que, às vezes, no fundo, incomodam bastante e, na maioria das vezes, a única coisa que posso fazer é relevar.”

Foto: Manny Roman/Divulgação

O modelo conta também alguns perrengues da profissão que ocorrem contrastando com o glamour das passarelas e que pouca gente sabe que acontece.

“Já teve cada situação… Nos backstages, quando o ar-condicionado está congelante, e nós, modelos, usando roupas finíssimas cobrindo o corpo, ou até em muitas das vezes quando não nos dão o que comer, parecendo até que estamos fazendo jejum antes e durante os desfiles (risos). Mas isso é apenas a pontinha do iceberg… Só quem vive sabe.”

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