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Personal stylist Jana Lee desmistifica o hype das microbolsas

A cantora Rihanna desfila com uma minibolsa Delvaux em amarelo – Foto: Divulgação/MF Press Global

Apenas o essencial, ou nem isso! Há tempos as bolsas deixaram de significar apenas o utilitarismo e passaram a exercer um quê de luxo nas produções, quase que joias. Nessa pegada, uma tendência polêmica vem conquistando o street style: as microbolsas.

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Pequena, a ponto de ser segurada apenas com um dedo, esse novo modelo de bolsa se tornou o “queridinho das famosas” e chama atenção pela ousadia e pela aparente falta de utilidade.

A trend se originou com a estilista Jacquemus, que, em fevereiro de 2018, apresentou modelos tão pequenos que mal cabiam um iPod. Desde então, a proposta divertida vem se firmando, em especial em composições para festas.

A personal stylist Jana Lee – Foto: Divulgação/MF Press Global

Elas são, de fato, pequenas demais? Sim! Mas carregar objetos não é o objetivo das versões miniatura. “São fofas e autênticas ao mesmo tempo. E, para ser honesta, em um cenário onde celulares não saem das mãos nem mesmo em festas, atualmente precisamos de bolsa que caiba apenas o cartão de crédito e olhe lá”, aponta a personal stylist Jana Lee, que defende que essa é uma peça que cai bem em quem entende a ousadia e o divertimento da proposta.

A modelo Gigi Hadid, em Milão, para a Fashion Week de 2018, segurando uma microbolsa Fendi – Foto: Divulgação/MF Press Global

Apesar de no início Jana ter acreditado que o hype fosse temporário, tudo indica que essa é uma peça que veio para ficar. “O que ainda cabe dentro?  E por que carregar uma bolsa tão pequena afinal? A questão não é o tamanho da bolsa, mas sim os detalhes. Algumas microbolsas são como joias e se tornaram artigos de luxo que fogem a lógica convencional do quanto maior mais caro. A exemplo, temos os modelos lançados por marcas conceituadas como Dolce&Gabbana e Gucci”, aponta.

A rapper Lizzo causou no tapete vermelho do American Music Awards ao posar com uma ínfima bolsinha assinada pela grife Valentino – Foto: Divulgação/MF Press Global

Outro exemplo da proporção que as bolsas vêm tomando é que, recentemente, no Paris Fashion Week, a Chanel deu nome ao compor modelos com bolsas-desejo da marca em versão míni, usadas não apenas traspassadas ao corpo como também em braceletes, como pingente de colar e enriquecendo visualmente cintos. “Você desmonta o conceito utilitário da bolsa, que nada mais é que um acessório como todos os outros e cria uma nova forma de olhar essa peça”, diz Jana.

Propostas de uso das microbolsas como acessórios versáteis e divertidos durante desfile da Chanel, na PFW – Foto: Divulgação/MF Press Global

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