Juntamos um time bacana de mulheres para contar sobre suas peças afetivas. Presentes ou heranças, elas explicam cada um dos looks e como eles as remetem a valores emocionais.
Veja a seguir o que cada uma delas diz:
Andrea Beltran – Foto: Divulgação
Andrea Beltran
Esse vestido foi da minha vó, minha mãe também usou e hoje em dia é meu. Ele, na realidade, é um conjunto de veludo com tafetá. Mega-atemporal, chique, básico e versátil. A segunda foto é quase toda com peças herdadas. A bolsa dourada, o brinco e a blusa eram da minha avó e o sapato era do enxoval de casamento da minha mãe.
Andrea Beltran – Foto: Divulgação
É realmente muita história num look só. Todas essas peças mais especiais foram trazidas da Europa pelo meu tio-avô. Naquela época, as marcas gringas ainda não vendiam no Brasil, ele ia viajar de navio e trazia para a irmã. Eu ainda acho as peças super modernas e, se cuidar direito, duram mais uma vida.
Amanda Pinho – Foto: Divulgação
Amanda Pinho
Essa bolsa minha mãe comprou nos anos 90 para ela! Foi a primeira Chanel dela. Conforme eu fui crescendo, eu fui entendo o que era ter uma bolsa de marca e o meu sonho era uma Chanel. Ela não me deixava pegar emprestado por nada. Quando eu fiz 15 anos ela me deu, fiquei tão feliz! Acho que foi a bolsa que mais usei na minha vida. Ela me acompanhou e me acompanha em todas as viagens, festas, jantares, tudo. E mesmo ela sendo vintage, eu super uso nos dias atuais. É o meu xodó.
Lari Duarte – Foto: Divulgação
Lari Duarte
Uma peça do meu closet que tem um valor sentimental é minha mala da Louis Vuitton. Desde pequena eu via minha mãe viajando nos fins de semana com ela e achava super charmosa. Porque ela é uma mala sem rodinhas, que sempre teve esse ar vintage que adoro.
Lari Duarte – Foto: Divulgação
Depois de muito pedir para usar, quando fui fazer um intercâmbio de 5 meses em Paris, com 18 anos, minha mãe me deu de presente. Disse que ela me daria sorte, e que eu viajaria muito com ela. E deu mesmo! Rs. Até hoje (já aos 30 anos), eu uso muito, e é uma peça clássica, que nunca sai de moda.
Elisa Zarzur – Foto: Divulgação
Elisa Zarzur
Esse conjuntinho da Chanel era da minha avó, é uma saia mídi, um top e um blazer. Minha avó o passou para a minha mãe, que não se interessou muito na época e, quando coube em mim, ela me deu. Eu amo “atualizar” o look, colocar o blazer em cima do ombro, encurtar um pouco a saia, os acessórios também fazem toda a diferença na hora de modernizar a roupa.
Elisa Zarzur – Foto: Divulgação
Na segunda foto eu estou com uma mom jeans velha que é, literalmente, da minha mãe. Eu amo pegar as roupas dela… A modelagem voltou com tudo. O casaco de cashmere também é herdado, mas do meu avô. Lembro que há um tempão eu fiquei com frio na casa dele e peguei emprestado. Nunca mais devolvi e adoro usar ele hoje em dia. A bolsa também é vintage, é um saddle da Dior que voltou com tudo agora, mas é uma versão antiga. Era da minha mãe (thanks, mom) e tem uma carinha de usada que, na realidade, eu amo! Me traz uma memória afetiva, fico imaginando minha mãe usando na época dela.
Helena Silvarolli – Foto: Divulgação
Helena Silvarolli
Uma das minhas peças favoritas da vida é essa blusa estampada, da Pucci, que ganhei da minha avó. Ela sempre usava e eu ficava babando, desejando a peça. Brincava com ela que um dia a blusa seria minha. A minha avó a comprou há anos, em uma viagem para Capri. Foi um super achado! Vira e mexe eu a pedia emprestada, de vez em quando ela deixava eu pegar, mas sempre pedia de volta.
Helena Silvarolli – Foto: Divulgação
Até que um dia, ela me deu a blusa de presente. Eu fiquei tão feliz, tão surpresa. Foi um dos presentes mais especiais que ganhei. Inclusive, hoje em dia, eu a uso apenas em momentos especiais, com medo de estraga-la. É meu xodozinho, me lembra muito a minha avó. Tenho certeza que a guardarei para sempre! Eu amo usá-la com calça branca, porque valoriza a peça. Acho que fica muito chique. Como a peça é bem colorida, ela acaba fazendo o look. Gosto de usar também com shorts preto, fica lindo para momentos mais noturnos. Complete com um salto, e o look está perfeito. Com shorts jeans também. Nesse dia da foto, combinei com uma echarpe turquesa, que deu uma cara super fun para o outfit.
Eduarda Galvani – Foto: Divulgação
Eduarda Galvani
Essa peça é superespecial para mim, encontrei esse tecido revirando um baú na casa da minha avó, que trabalha comigo até hoje. Ele era da mãe dela, minha bisa. Como eu amo moda e trabalho com isso, decidi transformar o pano em uma peça e fiz essa saia mídi, com ar retrô, pregas padronizadas abaixo do cadeirão e numa estampa mega atemporal, o poá. Não à toa era da minha bisavó e eu uso até hoje! Eu uso muito, vira e mexe até dou uma repaginada, sobrou um pouco do tecido e já estou pensando em transformar em um top (rs).
Marcela Nardez – Foto: Divulgação
Marcela Nardez
Meu avô adquiriu esse Rolex retrô na década de 50 e anos depois presenteou o filho primogênito, irmão do meu pai. Em 1985, quando meu avô faleceu, o relógio que ele usava na época ficou para o meu tio e ele passou para o meu pai. Aos meus 18 anos, meu pai me deu de presente. Fiquei muito feliz e agradecida, nem acreditei que estava recebendo algo que remetia a lembranças do meu avô, uma pessoa que perdi aos 11 anos, mas que lembro nitidamente o quanto ele foi carinhoso e presente na minha vida. Além de ser uma peça com um valor sentimental imenso, é uma peça versátil, linda e super atual.
Cici Navarro – Foto: Divulgação
Cici Navarro
Essa medalha de São Bento era da minha mãe e ela me deu. Uso sempre, todos os dias para me lembrar como sou abençoada por Deus e com a minha mãe orando por mim. Acho lindo e me sinto protegida.
Leticia Manzan – Foto: Divulgação
Leticia Manzan
Eu sou uma pessoa completamente influenciada pelo vintage, pelas heranças da minha família e isso com certeza moldou quem eu sou hoje, principalmente no que diz respeito a minha carreira.
Essa é uma foto que eu gosto muito e que exemplifica essa minha relação. Desde pequena lembro da minha mãe costurando com essa máquina em casa, sentava do lado dela e ficava vendo-a costurar. Minha avó sempre bordou, corre na família. A maior herança que eu tive foi do bordado, hoje ele é símbolo da minha marca e me representa.
Fátima Scofield – Foto: Divulgação
Fátima Scofield
O shape dessa saia é super clássico, eterno. O valor vai além do tempo, criei essa estampa depois de uma viagem para Nova York, cidade onde mora minha filha, por isso me traz uma memória afetiva. Mesmo estando longe, quando vejo a saia, me sinto mais próxima.
Fátima Scofield – Foto: Divulgação