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Lingerie para sentir-se sexy? Juliana Paes dá a dica: use um body

O fato de estar longe das telas não quer dizer que Juliana Paes está (completamente) de férias. A atriz se deu meses de folga ao fim da novela ‘A Força do Querer‘ e não tem planos de voltar à TV em 2018. Mas, enquanto isso, aproveita para se envolver em novas empreitadas – entre elas, assinar a sua primeira linha de lingerie em parceria com a Triumph.

Modelo da própria campanha de lançamento (as fotos você confere na galeria!), Juliana passou pelo Salão Moda Brasil para apresentar as novidades. Aproveitamos a situação e a simpatia sem igual da atriz para bater um papo sobre tópicos que vão desde seu encontro com Cate Blanchett até, claro, lingeries e como a underwear certa (para cada um) pode fazer toda a diferença.

Para ocasiões especiais, que tipo de lingerie você prefere usar?
Então, eu não tenho muito disso de ocasião especial. Eu penso na roupa, no que eu vou usar. Acho que a lingerie tem que casar com a roupa que você vai usar. É muito chato ter que colocar uma lingerie desconfortável, que não combina com a roupa, só porque você vai ter um encontro romântico. Se um tom de nude for o que vai ficar melhor com a minha roupa, é essa a lingerie que eu vou preferir, mesmo que seja para uma ocasião super especial, um encontro romântico. Elegância é usar a lingerie a favor da roupa que você está vestindo. Esse é o grande barato.

Qual é a peça definitiva quando você deseja se sentir sexy?
Um body. Nada fica mais sexy do que uma peça única. Claro que há sutiãs e calcinhas lindas, mas acho que um body bacana, que coloca tudo no lugar… você se sente inteira vestida e, ao mesmo tempo, sensual. Nada me deixa me sentir mais sexy do que isso. Eu gosto muito das peças únicas.

Qual é a cor mais quente para momentos íntimos? 
Hoje eu estou de azul, remetendo ao ‘azul é a cor mais quente’ (risos). Mas não necessariamente. A cor mais quente, de repente, é a menos óbvia, aquela que em momentos íntimos a pessoa não espera que você coloque. Às vezes, você está com um rosa bebê, uma cor mais lúdica, um tom de fúcsia, que não é aquele vermelho mais vulgar… Tudo isso é válido. Tudo o que não é óbvio é válido.

Dias atrás, Cleo Pires fez um comentário dizendo que você era a mulher mais sensual da TV. Quem é a mulher mais sensual da TV para você? 
A Cleo… A Cleo é uma danadinha! Eu que acho a mulher mais sensual desse Brasil! Ela que falou primeiro e não me deu a chance de falar isso primeiro (risos)! Eu fiquei muito feliz, lisonjeada. Sinceramente, não me sinto uma mulher que posa o tempo o todo. Como posso dizer? Eu não vivo minha vida assim. Vou no supermercado de cara lavada, levo meus filhos na escola de tênis e boné. Talvez, sensualidade tenha a ver com comportamento, com bom-humor, com estar sempre com um sorriso, com ser feliz.

Você esteve junto de Cate Blanchett há pouco tempo [em maio, durante o AFI Life Achievement Awards, em Los Angeles]. Como foi o encontro? Que lições de estilo conseguiu tirar da atriz? 
Foi um bate-papo super rápido, mas foi justamente sobre estilo que eu falei com ela. Falei que, óbvio, eu era uma grande fã (e sou mesmo!). Foi a única que fiz questão de levantar, ir lá e cumprimentar, dizer que era uma grande fã do trabalho dela há muito tempo. E abordei: “Você deu uma aula. As brasileiras piraram quando você repetiu um vestido no tapete vermelho, e isso é tão bom, quando alguém dá uma quebrada em um paradigma desse – é tão chata essa cobrança de, a cada evento, ter que estar com uma roupa nova, essa coisa de que gente famosa não pode repetir roupa”. Ea caiu na risada e disse: “Jura?”. Eu falei: “Você não sabe dos comentários, talvez você não tenha tempo pra ver a repercussão disso. Pra muitas mulheres, e pelo menos para muitas mulheres do meu meio, foi uma libertação, se pessoas como você podem fazer isso por nós – e por todo tipo de mulher”. A gente vive momentos em que tem que se preocupar com muita coisa, e tem que ter uma consciência ecológica e de consumo. Repetir roupa? É isso aí! Foi muito gostoso o nosso papo.

Você tem planos futuros de se envolver mais no segmento fashion? 
Bom, eu não me considero uma pessoa da moda. Eu sou uma pessoa que curte moda, uma grande admiradora da moda, sou fã do universo fashion. Acho que a moda tem um papel muito marcante e representativo na vida de quem vive do showbiz. A gente precisa da moda, às vezes a moda precisa de nós, como pessoas que temos um grande approach com o grande público. Então é um flerte que rola, uma brincadeira gostosa. Mas eu não me considero uma fashionista, não.

Inclusão é uma das palavras da vez na moda. Como você abordou essa questão na hora de pensar a sua linha de lingerie? 
De duas maneiras. Uma: é comum a gente encontrar peças com o forro dito ‘cor de pele’, mas esse tom de pele não é o da brasileira. É o da europeia, de mulheres que a gente não vê por aqui. Aqui no Brasil, por mais branquinha que sejam as mulheres – e agora eu tô falando de uma maioria, claro, generalizando -, mesmo elas são mulheres com a tez mais dourada, que vivem no sol e gostam de passar um produto que doura o corpo. Nosso tom de pele não pode ser aquele tom de pele branco no forro das lingeries. Então, foi pensado em um tom de pele que atendesse as mulheres brasileiras. Segundo, os tamanhos. Temos numeração até o 50. Pensar na coisa dos tamanhos é muito chato – você ver uma foto, gostar, querer comprar e não ter o seu tamanho. Temos uma numeração bem abrangente aqui, o que é um orgulho para a coleção. Ah, e também pensar na mulher comum. Ela tá preocupada, sim, em segurar a barriguinha, naquela gordurinha que pula aqui e ali. Temos várias peças pensadas nisso, em casar a sensualidade – as peças têm renda, têm tule – mas elas dão uma segurada onde tem que segurar. O body sensual não vai deixar de lado o conforto e a preocupação com o shape da mulher comum.

O que vem aí para você na TV? Alguma novela ou série já engatada?
Eu estou de férias da TV. Depois da Bibi [personagem de Juliana na novela ‘A Força do Querer’], foi uma decisão que fez muito sentido, eu precisava desse tempo, mesmo. Fiquei muito feliz de ficar em casa um pouco, curtir os filhos. Aproveitei esse período off TV pra rodar alguns filmes, alguns projetos que eu tinha recebido e gostei. Rodei um longa em abril; agora estou em São Paulo rodando outro filme, e é isso. Neste ano, eu não tenho projeto de TV, mas ano que vem com certeza eles não vão me deixar em casa. Ái eu te conto! (risos).

 

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