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Marca Reserva é acusada de machismo em campanha de Dia dos Namorados

Na última terça-feira (15), a Reserva divulgou a sua campanha de Dia dos Namorados nas mídias sociais e, desde então, os posts se tornaram uma polêmica na internet. Primeiro, a grife compartilhou uma imagem com os dizeres “Eu sei o que você quer de Dia dos Namorados”, pedindo para que o som fosse ligado. Ao apertar play, o usuário do Instagram se deparava com o famoso “gemidão do zap”. Na segunda, um GIF mostrava uma bolacha sendo tirada e colocada em uma xícara, em alusão a expressão “molhar o biscoito”.

“Falta de bom senso e respeito com as mulheres! Não é engraçado, não é cool, não é hype… É cafona, machista e retrógrado”, dizia um comentário no post na rede social. Outro internauta escreveu: “Alguém precisa urgentemente demitir o diretor de marketing dessa marca. É um erro atrás de outro”. Houve quem gostou da ação e defendeu a propaganda: “Melhor marketing de Dia dos Namorados”.

O próprio perfil da marca interagiu em comentários de ambas as postagens, tanto positivos, quanto negativos. “Não estamos desrespeitando ninguém. Só estamos focando no amor de forma descontraída”, dizia uma das respostas do @usereserva. Após a enxurrada de questionamentos, um post feito nesta quinta-feira (17) pedia desculpas pela veiculação da campanha e dizia que eles não prosseguiriam com a propaganda. “Erramos feio na forma, no tom do lançamento e nas respostas. Se a intenção era boa, pouquíssimo importa”, dizia o texto.

https://www.instagram.com/p/Bi5jp88nA4C/?taken-by=usereserva

Procurada, a assessoria da Reserva respondeu que a marca preferiu não se pronunciar sobre o assunto.

Não é a primeira vez que a Reserva se envolve em polêmicas. Em 2014, a marca foi acusada de machismo por conta da etiqueta com instruções de lavagens das peças. Além das recomendações, o destaque apresentava a frase “Ou dê para a sua mãe. Ela sabe como fazer isso bem”. O fundador da label, Rony Meisler, defendeu a ação, afirmando que se a mensagem se tratava de “brincadeira inocente”. Já em 2016, a grife carioca foi acusada de racismo, ao colocar manequins negros de ponta cabeça em sua vitrine, com cordas amarradas em seus pés.

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