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Pense Moda – day # 3

Diana Vreeland e Phillip Lim em pauta no terceiro dia do evento

O último dia de Pense Moda, evento de Babu Bicudo, Camila Yahn e Marcelo Jabur, teve bate-papo entre Charles Cosac e Gloria Kalil sobre a edição traduzida de “Allure”, livro de referências de Diana Vreeland, lançado no Brasil pela Cosac Naify com o título de Glamour, e entrevista de Maria Prata, diretora da Harper’s Bazaar, com o estilista Phillip Lim. Nossa enviada especial, Gokula Stoffel anotou tudinho! Olha só:

. O livro reúne algumas imagens que construíram o imaginário de Diana Vreeland. É uma lição de estilo.

. Ela tinha uma irmã muito bonita e desde criança foi considerada feia, sendo inclusive chamada de “meu pequeno monstro” pela mãe. Foi então que, segundo Gloria Kalil, ela se fez interessante e excêntrica! Ela tinha essa incrível capacidade de enxergar o extraordinário, a beleza nas peculiaridades da pessoas, este interesse pela vida inclusive nos aspectos mais simples, isso é quase um paradoxo.

. Quando editava fotos, Diana cortava, rasgava e colava! Por vezes, incorporava pernas de bailarinas sobre as das modelos, montava novas figuras, sempre a procura da imagem perfeita.

. Ela passou a vida pintando os cabelos de preto. Era sua marca assim como o blush e a boca vermelha.

. Nos últimos anos de vida, quando ficou cega, não saía mais de casa, ninguém a via a não ser o ex-assistente André Leon Talley ou Jackie O, entre outros amigos próximos, que iam visitá-la para ler livros e revistas para ela.

. Já o estilista Phillip Lim contou que cresceu no subúrbio de Orange County, na Califórnia, sem influências de revistas ou do mercado de moda, mas, aos quatro anos, já pedia para a mãe fazer mudanças em suas roupas novas – ela era costureira em uma fábrica.

. Ele trocou a graduação em Administração por um futuro incerto na moda, mas não pensou duas vezes, apenas pulou de cabeça em sua obsessão por roupas. “Colocar uma roupa bonita te faz esperar mais do dia!”, disse.

. Sobre as inpirações: “Vejo shapes, sombras, movimento, recortes, geometria. E também a personalidade das pessoas e as cores que ficam na minha cabeça”.
“Você tem que olhar a vida direito, porque ela é efêmera”.

. Phillip Lim faz parte de uma geração de estilistas orientais que passaram a se destacar na moda norte-americana. A marca 3.1 Phillip Lim vende em 400 lojas, em 50 países. Sua moda é fresca, descomplicada, têm elegância jovem e design de qualidade a preços acessíveis.

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