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Traje ou ultraje real?

O Príncipe William usou um uniforme militar irlandês um número maior que seu manequim? Fabrizio Rollo comenta

por Fabrizio Rollo

Kate voltou a ser Catherine, como foi batizada. Impecável num vestido de renda e tafetá, a plebeia agora virou Duquesa – e não Princesa. “Duquesa de Cambridge” é como passa a ser chamada. O tão esperado vestido, assinado por Sarah Burton (à frente da marca  Alexander McQueen), só não decepcionou pois é classico e elegante. Mas assim que Kate apareceu, um ar de filme já assistido invadiu a todos. O vestido é sem dúvida uma releitura do icônico vestido de casamento de Grace Kelly, feito por Helen Rose e não por Oleg Cassini – seu estilista predileto, e amante. Corpo e mangas justíssimos de renda, peito em bico e véu suave cobrindo o rosto. Bouquet pequeno e delicado, que enfatiza a comparação com a Princesa de Mônaco e afasta a ideia do gigantesco arranjo em cascata que a virgem Diana Spencer levou ao altar 30 anos atrás. Kate acertou nos brincos de diamante. E, ao contrário de Grace Kelly, usou par de pérolas duplas. Dizem que uma noiva não deve usar pérolas, que significam choro e dor. Pensando em Grace, faz sentido.

Sobre os homens: Príncipe Charles e Príncipe Harry impecáveis em seus uniformes. Já William, o alvo das atenções, usava uniforme militar irlandês um número maior que seu manequim. Sua postura no altar também não era das mais eretas…

Rapidinhas:

– Gafe do menu: bolo de chocolate. Mais indicado para festa de aniversário
– Décor da Abadia de Westminster: autêntico, de bom gosto e moderno. Árvores de folhagem frescas no lugar de arranjos florais
– Cereja do bolo: a tiara anos 30 emprestada pela rainha Elizabeth. Refinadíssima

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