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Dior urgente!

Desfile da Maison teve manifestações, pedidos de desculpas e chororô. RG te conta, direto de Paris

Sexta-feira (04.03), porta no museu Rodin, palco do desfile da Dior. Sujeito estilo homem das cavernas, coberto por um casaco de pele (e usando uma bota de pele), empunha um cartaz com os dizeres: “The king is gone!”. Manifestação pró-Galliano, corajosa.

Na contramão, o presidente da Dior falou aos convidados antes do início do desfile. Em respeito às vítimas do holocausto, ele julgou intolerável a atitude do estilista e se desculpou em nome da Maison, “resultado de um trabalho feito diariamente”. Começa o show. Na passarela, o romantismo de sempre. Vestidos transparentes e esvoaçantes, peles sobrepostas ou em detalhes. Influência dos 70’s, 20’s e 30’s e silhueta império. Fim do show. Todos aplaudiram muito e em ritmo, como que esperando por alguém… Mas as modelos voltam sem o designer. Todos se recusaram a sair. Sob aplausos emocionados, a equipe inteira da Dior entrou em cena.

Uma tristeza isso tudo. De boca fechada e valores mais nobres, Galliano faria um bem à sua genial trajetória.

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