Muita gente usa a internet para passar por momentos difíceis. Nas redes sociais, é possível encontrar conteúdo segmentado que converse sobre os problemas e dê conselhos importantes para superá-los. Um dos maiores exemplos disso atualmente é Priscila Santos. Empresária e sócia de uma das maiores empresas de reboque do Rio, ela começou a fazer vídeos para o Instagram no início deste ano voltados para mulheres negras, abordando temas como autoestima, superação e amor próprio. Aos 34 anos, ela usa as redes sociais para falar sobre empoderamento, autoestima e amor própria.
SIGA O RG NO INSTAGRAM
Priscila fala sobre temas delicados do dia a dia de todos, como o medo, a insegurança, a depressão e a autoestima – os problemas psicológicos são tidos como grande doença desta geração.
Representatividade é algo que importa para Priscila. Negra, ela diz que tenta ajudar as pessoas a lidarem com os estereótipos e críticas da sociedade. “Nossa sociedade passa por um momento delicado psicologicamente. Em meio as fotos perfeitas do Instagram, há muita gente triste, sozinha e pressionada pelos padrões impostos pelo todo. Tento conversar sobre alguns temas importantes para contornarmos essa fase difícil”, conta.
Com mais de 400 mil visualizações em alguns de seus vídeos, Priscila não só conquistou a internet como virou referência para Ludmilla e sua família, sobretudo a mãe da cantora, Silvana. Fã das mensagens transmitidas pela empresária, a cantora já chegou a agradecer por um dos conteúdos publicados por ela em áudio.
“Priscila, você é fera demais. Seu vídeo foi muito necessário para nossa família e nossa vida, minha mãe virou super sua fã. Um beijo de toda minha família, você é o máximo”, disse a cantora.
“Foi legal demais o reconhecimento da Ludmilla e sua família, exemplos de pessoas fortes, negras e que sabem a dificuldade que temos para ser reconhecidas. Fiquei feliz demais com tudo que ela me disse, assim como qualquer outro seguidor que se identifica com o que eu digo. É gratificante saber que impacto diretamente a vida das pessoas”, completou Priscila.
“Comecei a gravar os vídeos sem grandes expectativas, mas com o tempo, passei a receber muito feedback, principalmente de mulheres negras falando que se identificam com o conteúdo. Desde então tenho cada vez mais feito um conteúdo voltado para esse público.”