Um novo processo junto à Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos mostra que a rede social Facebook gastou mais de US$ 23 milhões – equivalente a mais de R$ 131 milhões – com segurança pessoal para o CEO Mark Zuckerberg no ano de 2020.
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De acordo com declaração arquivada na sexta-feira (10.04), as análises anuais do Facebook sobre a segurança da empresa “identificaram ameaças específicas ao Sr. Zuckerberg” e que, por isso, foi necessário um investimento bruto em sua segurança pessoal.
“Ele é sinônimo de Facebook e, como resultado, o sentimento negativo em relação à nossa empresa está diretamente associado e muitas vezes transferido para o Sr. Zuckerberg”, diz o procurador sobre o CEO do Facebook.
As informações desta nota foram extraídas do site The Verve, que publicou com exclusividade sobre os valores desta operação de segurança do Facebook.
Também na procuração apresentada, a empresa disse que apresentará uma proposta em sua assembleia de acionistas que acontecerá no dia 26 de maio para oferecer segurança pessoal a conselheiros não funcionários de tempos em tempos, a partir da necessidade de cada um.
O aumento da necessidade de segurança pessoal tanto de Mark quanto dos conselheiros se deu em 2020 muito por conta da atmosfera dinâmica e carregada após as eleições presidenciais dos Estados Unidos e do ataque ao edifício do Capitólio, em Washington DC, em janeiro de 2021.
Um relatório de janeiro do Tech Transparency Project descobriu que alguns manifestantes extremistas no ataque ao Capitólio usaram grupos privados no Facebook por meses para planejar e coordenar a insurgência, apesar dos comentários do diretor de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, de que os “eventos foram amplamente organizados em plataformas que não têm nossa capacidade de parar o ódio, não têm nossos padrões e não têm nossa transparência.”